Goiás inicia vacinação de professores contra a Covid-19

Goiás iniciou a vacinação dos profissionais da educação contra a Covid-19. A cidade de Anápolis foi a primeira a começar a imunização da categoria. A professora Keila Cristina Borges Lopes Ferreira, de 41 anos, trabalha em um Cmei e foi a primeira a se vacinar.

“Foi um momento de alívio. Estou com saudade da sala de aula, dar aula em casa não tem graça”, disse ao G1. “É uma emoção grande, porque tive a graça de sobreviver à doença, mas muitos não tiveram a oportunidade de se vacinar, muitos morreram”, completou.

Rio Verde, no sudoeste do estado, também iniciou a vacinação da categoria nesta terça. A previsão é de que Anápolis imunize 6 mil profissionais da educação básica, de instituições públicas e privadas. De acordo com o plano de imunização, os professores deveriam ser imunizados depois dos moradores de rua e detentos, porém a Secretaria Municipal de Saúde inverteu a ordem, por considerar o grupo prioritário.

Com a vacinação dos profissionais de educação, a prefeitura planeja um retorno não obrigatório das aulas presenciais em agosto.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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