Polícia Civil investiga ‘golpe do pix’ em Rio Verde

A Polícia Civil de Goiás está investigando o chamado “golpe do pix”, em que criminosos furtam dinheiro usando transferência por PIX. Em Rio Verde, a delegacia já recebeu três denúncias do crime, que juntas somam um prejuízo de R$ 22 mil.

As três vítimas relataram ter a conta zerada após receber uma ligação de uma pessoa que se passa por funcionária do banco.  Entre elas uma professora, que teve o pix bloqueado, foi a agência e logo em seguida sofreu o golpe.

“Fiz todo o procedimento e ele retirou todo o meu salário. Tirou meu salário e meu limite. […] Uma pessoa vai lá e tira tudo que é seu. É horrível! E você se sente injustiçada e vê o banco falar que não pode fazer nada, que você que atendeu a uma ligação”, disse ela.

Segundo a Caixa Econômica Federal, a cliente “compareceu à agência e solicitou contestação da transação” e o pedido está em análise. O banco ainda ressaltou que “suas centrais telefônicas não pedem senha ou outros dados de acesso” e que o cliente deve informar se receber algo suspeito.

De acordo com o delegado Danilo Fabiano Carvalho, a policia quer entender como os convencem as pessoas a passar a senha e clicar em um link enviado por eles.

“A pessoa vai na agência fazer uma espécie de recadastramento, depois recebe uma ligação. Ainda estamos investigando como eles conseguem fazer a transferência sem estar com o celular da pessoa”, explicou

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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