Prefeitura de Aparecida lança obra de pavimentação no Parque das Nações

A prefeitura de Aparecida de Goiânia lançou nesta quinta-feira (20/5) a pavimentação do Parque das Nações. A assinatura da ordem de serviço para início dos trabalhos, que consiste em terraplanagem, construção de galerias pluviais, asfalto e meio-fio, com sinalização de trânsito, foi feita pelo prefeito Gustavo Mendanha e pelo secretário de Infraestrutura, Mário Vilela.

“Estou lançando aqui uma obra importante que vai trazer dignidade, saúde, novos investimentos para essa região, valorização dos imóveis e segurança. Tenho certeza que é um benefício que transforma a vida das pessoas. Assinei a ordem de serviço para o início dos trabalhos de infraestrutura e espero que dentro de 120 dias eu possa voltar aqui para inaugurar essa obra”, afirmou o prefeito ao pontuar o prazo dado pela empresa para conclusão da obra.

Ao todo, 38 ruas do setor serão contempladas com a pavimentação, completando todo o setor com o asfalto. Segundo a Secretaria de Infraestrutura serão feitos 3.163,98 metros de galerias para drenagem e captação das águas das chuvas; 71.761.163,47 m² de asfalto e 15 mil m² de meio-fio. O valor total do investimento é de R$ 7 milhões.

O secretário de Infraestrutura, Mário Vilela, pontuou o cronograma das obras. “Primeiramente será feita a rede pluvial, terraplanagem e por último a pavimentação. É um serviço que demanda cascalhamento e nivelamento das ruas. Ressaltamos que o bairro será 100% asfaltado, resolvendo um problema antigo e atendendendo a reivindicação da comunidade. A cidade está crescendo muito e a população merece esse benefício”.

“Como vereador e morador aqui do bairro, digo que estamos todos muito felizes e agradecidos com o início dos trabalhos de pavimentação que irá cobrir todas as ruas. Não ficará nenhuma para trás. Nossa população nunca mais sofrerá com a ação das chuvas e da seca”, destacou o vereador Diony Nery (PSDB).

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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