Prefeitura de Aparecida autoriza reabertura de cinemas e teatros

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia permitiu o funcionamento de cinemas e teatros na cidade. Uma nova portaria foi publicada nesta sexta-feira (21/5) no Diário Oficial Eletrônico (DOE) do município.

Esse tipo de atividade econômica estava suspensa desde o dia 1º de março, quando o município adotou o isolamento social intermitente. Mas para a retomada, as empresas deverão cumprir rigorosamente as medidas de prevenção no combate à covid-19. Vale lembrar que Aparecida se encontra no cenário verde da matriz de risco, com risco baixo.

Conforme especifica a portaria, as empresas deverão respeitar o distanciamento de no mínimo 1,5 metros nas filas de bilheterias com marcações indicadas. Os funcionários devem ser orientados a intensificar a limpeza dos ambientes, bem como disponibilizar álcool 70% para higienização das mãos dos clientes.

Além da obrigação em aferir a temperatura corporal dos frequentadores e o uso de máscaras faciais, a portaria prevê ainda a priorização da venda de ingressos pela internet, com o intuito de evitar o contato físico entre os clientes.

Tanto em cinemas quanto em teatros, deve-se respeitar o intervalo de 45 minutos entre uma sessão e outra, para que seja feita a desinfecção do ambiente. O distanciamento dentro desses locais também precisa respeitar a distância de 1,5 metros com um assento frontal, um posterior e dois laterais vazios entre as poltronas de cada cliente, exceto casais e membros do mesmo grupo.

A portaria define ainda o funcionamento em regime de escalonamento e com 30% da capacidade de parque de diversões e assemelhados. Para os cinemas e teatros, será preciso organização de saída compassada de frequentadores por filas de assentos. Além disso, se faz necessário também a manutenção e higienização do sistema de ar condicionado do local, conforme as normas específicas. Museus e bibliotecas também têm autorização para funcionar, respeitando as medidas de prevenção de contágio por covid-19.

Todos esses estabelecimentos precisam ainda seguir o isolamento social intermitente por escalonamento regional. No cenário verde, cada macrozona fecha uma vez durante a semana, de segunda a sexta. Então no dia que a macrozona que os cinemas e teatros estão inseridos fechar, estes também seguem o escalonamento.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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