“As vias são liberadas quase que imediatamente após a execução dos serviços”, afirma Horácio Mello

Na semana em que a campanha Maio Amarelo foi amplamente divulgada, o Secretário Municipal de Mobilidade, Horácio Mello explica que o cronograma de serviços de sinalização da Prefeitura de Goiânia nem sempre consegue acompanhar o cronograma de entrega de obras de pavimentação da capital, intensificada na gestão do prefeito Rogério Cruz. Consequentemente, algumas vias têm sido liberadas ao tráfego sem que a sinalização tenha sido feita. É o caso das faixas de pedestres, cujo uso correto é o principal foco da campanha municipal de combate a acidentes de trânsito. Horácio justifica que as obras de recapeamento começaram há 7 meses, quando apenas a SMM fazia o trabalho de sinalização da cidade. Atualmente, além das equipes do órgão, outras duas empresas prestam o serviço. É importante que tanto condutores quanto pedestres tenham responsabilidade no trânsito e redobrem a atenção onde as vias ainda não estão sinalizadas. A entrevista foi feita através da assessoria de imprensa da SMM ao Diário do Estado.

DE O foco da Maio Amarelo é sobre o uso da faixa de pedestres. Desde o início da gestão, e até mesmo na anterior, uma série de obras de recapeamento foi iniciada, porém, as vias ficaram sem a sinalização horizontal, como no Setor Sul, por exemplo. Há uma operação específica para sinalizar estas vias recém recapeadas?
HM-Sobre o “atraso” na sinalização, um motivo , foi que a mesma iniciou , com 7 meses após o início do recapeamento, e nessa época só tínhamos a nossa equipe. A posteriori entrou uma empresa contratada, e somente este ano, mais precisamente neste mês, entrou outra empresa.

DEQual o cronograma específico para estas obras?
HM– Os serviços estão sendo executados conforme cronogramas pré-estabelecidos, semanalmente, e/ou se surgir imprevistos, o que pode ocorrer, modificamos o cronograma. Estamos dentro das possibilidades, atendendo todas regiões de Goiânia, como o Setor Sul e outros. Sobre a Avenida 84 , ela faz parte do contrato do BRT, e a sinalização está inclusa no mesmo, portanto de responsabilidade da empresa contratada pela SEINFRA .

DE- Porque as vias já não são liberadas para o tráfego com a sinalização concluída?
HM- As vias são liberadas quase que imediatamente após a execução dos serviços. É tempo muito pequeno entre o final da execução e a liberação.

DE- Como será feita a fiscalização?
HM- A fiscalização é executada pelos engenheiros fiscais e acompanhada pelos gestores dos contratos das empresas. No caso dos nossos serviços, direto pela gerência responsável.

* Rosana Melo, especial para o Diário do Estado

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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