Goiás recebe 189 mil doses de AstraZeneca

189 mil unidades da AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chegaram na madrugada desta quarta-feira (26), em Goiás. Essa é a 25ª remessa de vacinas contra a Covid-19 encaminhada pelo Ministério da Saúde  e serão usados para a aplicação da primeira dose em todas as cidades do Estado.

O desembarque ocorreu no Aeroporto Internacional Santa Genoveva, pouco depois da meia-noite. De lá, as doses foram levadas para a Central Estadual de Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) onde passaram por conferência e serão distribuídas ainda na manhã desta quarta-feira, para todas as 18 regionais de Saúde. Na sequência, as doses serão levadas aos 246 municípios goianos para a continuidade da campanha prevista pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

O novo lote da AstraZeneca será usado para reforçar a estratégia de vacinação em todos os 246 municípios goianos, que no momento imunizam pessoas com comorbidades, moradores com deficiência permanente e, em alguns municípios, profissionais da educação.

O secretário de Estado da Saúde Goiás, Ismael Alexandrino, destacou o esforço do Governo em garantir que a vacinação seja feita o mais rápido possível. “A nossa preocupação é avançarmos o máximo possível na imunização”, disse.

De acordo com o secretário, o Re, indicador que mede a velocidade de contágio pelo coronavírus no Estado, ainda não apresentou uma melhora significativa e tem crescido. “O momento é de atenção. O número de casos voltou a aumentar, assim como a procura em nossas unidades de saúde. Consequentemente, a taxa de ocupação hospitalar também apresenta um acréscimo. Somente no HCamp de Goiânia, saímos de 82% para 94% de leitos ocupados”, destaca.

Ismael também fez um alerta a população sobre a importância da vacinação, mas que o comportamento da população para evitar a propagação do vírus é ainda mais importante. “Não podemos pensar que a pandemia acabou”, destaca.

Vacinação

Com essa remessa, Goiás se aproxima da marca de quase 3 milhões de imunobiológicos recebidos, com 2.841.280 doses contra a Covid-19. Do total recebido até o momento, conforme levantamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO), foram aplicadas 1.317.944 referentes a primeira dose no Estado e 621.756 doses como reforço, todos os dados coletados diariamente no site Localiza SUS, do Ministério da Saúde.

Com este novo carregamento da AstraZeneca, a maioria das vacinas recebidas pelo Estado passam a ser desde imunizante, produzida pela Fundação Fiocruz. São 1.413.700 doses encaminhadas ao Estado. Em seguida estão a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butatan, com 1.351.530 e, por fim, a Pfizer, com 76.050 de doses.

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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