Governo de Goiás define ações contra estiagem no Meia Ponte e no Piancó

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, apresentou nesta quarta-feira (26/5) ações de enfrentamento da estiagem nas bacias hidrográficas do Rio Meia Ponte, na Grande Goiânia, e do Ribeirão Piancó, no município de Anápolis. As medidas definem regras para o fornecimento de água e tem o objetivo de evitar qualquer tipo de racionamento. “O decreto de segurança hídrica é para que solicitemos a toda população que, por favor, tenham consciência na utilização da água”, disse ele.

“Teremos uma estiagem de pelo menos cinco meses, o que aumenta nossa responsabilidade”, afirmou o governador. “Corta no coração ver pessoas com a mangueira aberta, jogando água na calçada ou ao lavar o carro. São os cuidados nos quais pedimos a participação da população”, continuou, ao enumerar diversas ações do Estado voltadas para o uso racional e preservação de rios e suas nascentes. “Combatemos duramente o desperdício e nossos rios estão sendo cuidados para que eles possam respirar. O Meia Ponte, por exemplo, era um rio que não sobrevivia mais. Estava pedindo pelo amor de Deus”, ressaltou.

No decreto, a captação de água no Alto Rio Meia Ponte, em Goiânia, e no Ribeirão Piancó, em Anápolis, tem prioridade para o consumo humano e a hidratação de animais. Neste último há um levantamento dos reservatórios e poços artesianos existentes, bem como identificação das pessoas que utilizam água destes rios. “Ninguém quer impedir as pessoas que produzem, mas sim buscar o momento de uso da água que seja compatível para que não haja sobrecarga durante um período único”, explicou Caiado.

O uso das bacias pode ficar restrito para atividade agropecuária, industrial, comercial, de lazer e outros usos. “O importante é o compromisso de se criar nos 246 municípios uma cultura de fazendas e áreas de produção de água, bem como nascentes e cabeceiras. É um trabalho que tem sido intenso por parte da Saneago, Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, argumentou o governador.

O plano de ações foi dividido em três eixos principais. O primeiro, sob responsabilidade da Semad, fará a gestão da crise, definindo critérios de restrição de outorga, captação e suspensão do abastecimento. Também cabe à Secretaria de Meio Ambiente o monitoramento telemétrico e a comunicação com a sociedade sobre o cumprimento de medidas. “O uso inteligente e consciente da água é uma responsabilidade social de todos nós”, destacou a secretária Andréa Vulcani. Os usuários da bacia já têm isso de forma consistente e agora a população das cidades precisa ser avisada. O decreto estabelece parceria entre várias secretarias”, completou.

O segundo eixo, sob comando da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) tem a função de implementar medidas de apoio aos agricultores, para que façam o uso e manejo da água de forma racional. “As chuvas têm se mantido fortes, escassas e ela escoa mais do que infiltra. Esta dificuldade de infiltração é que temos que evitar”, explica o gerente de Agricultura Irrigada, Vitor Hugo Antunes, representante do titular da Seapa, Tiago Freitas de Mendonça. Também cabe à pasta orientar os produtores rurais na execução de ações de recuperação de pastagens degradadas nas bacias, conservação de solos e ações de estímulo à produção sustentável.

O terceiro eixo traz as ações realizadas pela Saneago, que incluem a redução das perdas físicas de água na rede de distribuição, apoio às medições telemétricas feitas em pontos de captação de água e o apoio à implementação de mecanismos hidráulicos em barragens. Além de campanhas de educação e conscientização da população para economia de água.

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Janones pede extinção do PL à PGR

No dia 14 de novembro, o deputado André Janones enviou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a extinção do Partido Liberal (PL), partido ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado. A solicitação se baseia na necessidade de proteção do regime democrático brasileiro, que, segundo Janones, tem sido alvo de sucessivos ataques.
 
Janones argumenta que as práticas do PL representam uma ameaça direta à ordem democrática e à paz social. O deputado enfatiza que essas ações comprometem a estabilidade do país e justificam a medida extrema de extinção do partido.
 
A petição destaca a importância de preservar a democracia e a paz social, elementos essenciais para a governabilidade e o bem-estar da população. Janones reitera que o pedido é fundamentado na proteção dos princípios democráticos, que estão sendo constantemente ameaçados.
 
A decisão final caberá à PGR, que deverá avaliar a solicitação e decidir se irá encaminhar o pedido ao Ministério Público. A extinção de um partido político é um processo complexo e raro, exigindo provas robustas de que o partido está comprometendo a ordem constitucional.

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