Operação Resgate: Polícia Civil constata torturas em clínica de reabilitação em Goiânia

A Polícia Civil, com participação da Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), realizou ontem (31) a Operação Resgate na Clínica Renascer/Nova Vida em Goiânia. O objetivo da ação era apurar denúncias de torturas físicas e psicológicas em internos da casa de recuperação.

Segundo informações da Polícia Civil, foi constatado torturas físicas e psicológicas, como choques elétricos, castigos em quartos escuros, agressões com cassetete de madeira e uso irregular de medicamentos. A equipe da vigilância sanitária também concluiu que o local não tinha condições para receber os pacientes devido às más condições de insalubridade.

Na clínica foram identificados 55 internos de ambos o sexos, sendo que 90% estava no local de forma ilegal, internados de forma compulsoriamente. O local foi interditado e duas pessoas foram presas pelos crimes de cárcere privado e organização criminosa. Outro homem, que estava internado na clínica, também foi preso já que era foragido da Justiça e havia um mandado de prisão definitivo contra ele pelo crime de estupro de vulnerável.

O proprietário da clínica fugiu do local ao perceber a movimentação policial. As investigações da Polícia Civil com o objetivo de localizar e prender o dono do local.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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