Vilmar Rocha e Michel Temer discutem sucessão do ex-presidente

Michel Temer, ex-presidente da República, recebeu em sua casa nesta quarta-feira (26), o presidente do PSD em Goiás, o ex-deputado federal Vilmar Rocha.

De acordo com informações do Jornal Opção, Vilmar Rocha elogiou o governo de Temer dizendo que, durante seu mandato, Temer deu início à recuperação da economia do país e firmou-se a estabilidade democrática no país. “O País avançou. Nós falamos de 2022. Precisamos encontrar uma alternativa para o país”, frisa o ex-deputado goiano

O ex-presidente lembrou que ele e Vilmar Rocha tiveram trajetórias semelhantes: foram deputados e professores de Direito. “Vilmar é um teórico da prática”, frisou.

Vilmar Rocha e o ex-presidente debateram uma conversa sobre os possíveis candidatos para a presidência em 2022. Michel Temer é apontado como possível conselheiro do atual presidente Jair Bolsonaro, com a sua experiência como ex-presidente mesmo não sendo muito ouvido.

O ex-deputado também marcou encontro com outro ex-presidente. Vilmar encontrou Fernando Henrique Cardoso para falar sobre sua sucessão em 2022 e se bancar como um candidato forte no centro.

 

Informações do Jornal Opção

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos