Mulher e dois menores são presos após assalto a motorista da Uber

Três pessoas foram detidas pouco depois de assaltarem um motorista da Uber, na madrugada desta quinta-feira (1o), em Goiânia. O grupo – composto por dois menores e uma mulher – ameaçou a vítima com um facão para levar diversos pertences.

O trio solicitou a corrida pelo aplicativo por volta da 1h, quando estavam na Rua 11, na Vila Bandeirante. De lá, pediram ao motorista para parar em uma distribuidora de bebidas próximo ao Terminal Praça da Bíblia, onde compraram bebidas e cigarros.

Em seguida, o grupo pediu ao homem para que o levasse de volta à Vila Bandeirante. No entanto, no meio do caminho, o menor que estava no banco da frente puxou um facão e anunciou o assalto. Os assaltantes colocaram o motorista no porta-malas e foram para a favela Morro do Macaco, levando pertences da vítima, como dinheiro, computador e celular.

Acionados, policiais militares conseguiram prender os autores e restituir os objetos roubados. Eles foram encaminhados à Central de Flagrantes.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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