Polícia evita massacre em escola de Goiânia

Mulher é presa por abandonar filho

A Polícia Civil de Goiânia aprendeu na manhã desta quinta-feira (27), um adolescente de 16 anos suspeito de planejar praticar ataques violentos a uma escola da capital. No celular do rapaz foram encontrados indícios de participação em grupos de planejamento de massacres em escolas, além de símbolos e apoio as ações nazistas.

Segundo informações, o adolescente seria filho de militar, e a operação foi realizada na Vila Militar, ao lado do Comando de Operações Especiais do Exército na capital goiana, no Jardim Guanabara.

A polícia encontrou também anotações e desenhos com imagens violentas, feitas pelo suspeito enaltecendo o nazismo. Durante a apreensão foi feito um Boletim de Ocorrência Circunstanciado contra o adolescente na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), e logo após ele foi encaminhado à Depai para os procedimentos padrões.

A DPCA investiga o caso para  tentar identificar outros criminosos suspeitos de racismo e terrorismo. A operação teve a participação da Polícia Civil, investigadores da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, através do Laboratório de Operações Cibernéticas.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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