Setor imobiliário cresce em Goiânia e Aparecida

O setor imobiliário em Goiânia e Aparecida confirmou a expectativa de crescimento no 1º trimestre de 2021. O mercado registrou a venda de 2.400 imóveis contra 1.701 no mesmo período do ano passado. Os dados apontam para crescimento de 41% no comércio de novas unidades.

As informações são de levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica e divulgado nesta quinta-feira (27) pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). Também houve aumento de 7% na quantidade de unidades lançadas no período. Foram 1.168 nos três primeiros meses de 2021, contra 1.088 no mesmo período do ano passado.

O sócio consultor da Brain, Marcelo Luiz Gonçalves, afirma que o resultado é consequência de fatores como juros baixos e novos comportamentos provocados pela pandemia. O consulor avalia que as pessoas passaram mais tempo em suas casas e conheceram o ambiente de forma qualitativa, assim como as necessidades de suas famílias, Este contexto, diz Marcelo, também contribuiu para o aumento de vendas de imóveis nos primeiros meses de 2021.

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Minha Casa Minha Vida beneficia cidades com até 50 mil pessoas

O governo divulgou hoje, 22, as propostas selecionadas para a construção de moradias em áreas urbanas pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV), em cidades de até 50 mil habitantes. A lista com as propostas selecionadas foi publicada pelo Ministério das Cidades, no Diário Oficial da União.

Trata-se da primeira seleção do MCMV com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social com este perfil (FNHIS sub-50). Serão 37.295 unidades habitacionais, em 1.164 cidades, de 26 estados.

A expectativa é que cerca de 150 mil pessoas sejam beneficiadas com “moradia digna para famílias de baixa renda, residentes nos pequenos municípios brasileiros”, informou o ministério. O investimento, segundo a pasta, será de R$ 4,85 bilhões.

“O foco são municípios com população inferior ou igual a 50 mil habitantes. As moradias atendem famílias com renda bruta mensal na Faixa Urbano 1 do MCMV, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700)”, detalhou o ministério.

Entre os critérios adotados para a seleção dos projetos está o de priorizar propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem “requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada”.

Com a divulgação das propostas selecionadas, estados e municípios terão de incluir, até 10 de dezembro, a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, de forma a viabilizar a contratação pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.

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