10 animais que vivem nas mais altas temperaturas

Por Lígia Saba 

Os animais capazes de viver em lugares com clima quente conseguem adaptar seus mecanismos para incentivar o fluxo de ar através de seu corpo e, assim, dissipar o calor. Esses seres vivos adaptam seu comportamento às condições de altas temperaturas para evitar o calor durante as horas mais sufocantes do dia e conseguirem viver em regiões quentes a áridas como os desertos. Confira agora a lista dos animais capazes de resistir as mais altas temperaturas.

10. Camelo

Os camelos constituem um género de ungulados artiodáctilos que contém duas espécies: o dromedário, de uma corcova, e o camelo-bactriano, de duas corcovas. Ambos são nativos de áreas secas e desérticas da Ásia. Ambas as espécies são domesticadas, fornecendo leite e carne para consumo humano, e são animais de tração

09. Rinoceronte

A pele espessa, os chifres faciais e os corpos relativamente sem pelos ajudam os rinocerontes a combater o calor e a sobreviver no meio das florestas e savanas em que vivem. A combinação de seus chifres afiados e seu imenso volume ajuda a proteger-se de outros mamíferos predadores, enquanto sua quase absoluta falta de pelos no corpo impede que esses imensos animais superaqueçam no calor tropical de suas terras. Para lidar com as altas temperaturas em seu ambiente, os rinocerontes tendem a descansar durante o calor do dia e a procurar comida pela manhã e à noite. Os rinocerontes precisam beber grandes quantidades de água para hidratar e resfriar seus corpos, para que geralmente morem perto de rios ou lagos.

08. Queixada

O pecari ou javali americano é um mamífero placentário que possui um sistema digestivo especializado e uma boca resistente que permite morder o cacto sem sentir os efeitos dos milhares de espinhos da planta. Como vantagem adicional, consumir esses cactos permite complementar a ingestão de água, pois os espinhos desta planta são absolutamente carregados com água.

07. Tatu

Nativos do continente americano, os tatus habitam as savanas, cerrados, matas ciliares e florestas molhadas. Eles precisam de calor para sobreviver, pois têm um metabolismo baixo e não armazenam muita gordura no corpo, tornando-os particularmente vulneráveis ​​aos efeitos do frio. Para evitar as horas mais quentes, os tatus têm hábitos noturnos, que é o momento em que caçam, durante o dia, dormem por muitas horas.

06. Esquilo da terra do cabo

O esquilo à terra do cabo vive nas regiões áridas do sul da África, incluindo o deserto de Kalahari.  Este roedor pode usar sua cauda grossa como uma espécie de guarda-chuva para combater o calor. O esquilo de Cape Ground quase nunca bebe água, sendo nutrido principalmente pela água das plantas de que se alimenta.

05. Gazela dorcas

A gazela-dorcas é um mamífero artiodáctilo da família dos bovídeos que vive nas regiões desérticas e semidesérticas do norte da África e sudoeste da Ásia, sendo, portanto, o único antílope que pode ser encontrado em ambos os continentes. A gazela dorcas nunca precisa beber água ou urinar, embora eles bebam água quando disponíveis, essas pequenas espécies de antílopes do norte da África podem obter toda a água de que precisam dos alimentos em sua dieta. Eles são capazes de suportar altas temperaturas, mas quando o calor é extremo, eles tentam realizar suas atividades principalmente ao nascer do sol, pôr do sol e durante a noite.

04. Formiga do Saara

Essas formigas são capazes de suportar até 60 graus Celsius na superfície do deserto, tornando-as um dos grupos de insetos mais tolerantes ao calor. Na hora mais quente do dia, eles deixam sua toca por alguns minutos para procurar comida enquanto seus predadores se escondem do sol. Sua observação periódica da posição do Sol, a contagem constante de seus próprios passos e seu nariz fino permitem que ele encontre o caminho de volta para casa rapidamente, para evitar ser vítima de superaquecimento.

03. Pechinchas

Esta ave, encontrada principalmente nos desertos da Ásia e do norte da África, possui penas especializadas na barriga, capazes de absorver pequenas quantidades de água. Os machos da espécie usam essas penas como esponja para trazer água de volta para seus ninhos, que depois compartilham com suas contrapartes e descendentes.

02. Diabo espinhoso

O diabo espinhoso é a única espécie do gênero Moloch. É um pequeno réptil existente na Austrália cuja dieta consiste somente em formigas.

01. Verme de pompéia

Descoberto no início dos anos 80 por cientistas franceses, o verme Pompéia ( Alvinella pompejana ) tem cerca de 10 cm de comprimento com tentáculos como brânquias na cabeça, vermelhas pela hemoglobina. Esta espécie vive agarrada às saídas de fumaça das fontes hidrotermais das cordilheiras do Oceano Pacífico, fontes criadas a partir de produtos químicos expelidos a 300 graus Celsius que atendem às águas frias do mar. O verme de Pompéia se adaptou para tolerar essas águas extremamente quentes (quase fervendo) que atingem uma temperatura de 80 graus Celsius. O fator mais fascinante dessa espécie é seu comportamento de manter o corpo em duas temperaturas de calor diferentes. O final da cauda pode suportar um clima de até 80 graus Celsius, enquanto sua cabeça resiste a uma temperatura muito mais baixa de cerca de 22 graus Celsius e é aí que ela se alimenta e respira. Esse fenômeno torna o verme de Pompéia o animal complexo mais tolerante ao calor conhecido pela ciência.

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As 50 Maiores Cidades do Brasil 2024

O Brasil, um país de dimensões continentais, é lar de uma rica diversidade cultural, econômica e social, refletida em suas 50 maiores cidades. A lista, que inclui metrópoles vibrantes e centros regionais em crescimento, destaca a importância dessas localidades no cenário nacional. Confira um panorama das principais cidades brasileiras e suas características marcantes.

1. São Paulo: O Pulso da Economia

São Paulo se mantém como a maior cidade do Brasil e um dos principais centros financeiros da América Latina. Com uma população que supera os 12 milhões de habitantes, a metrópole é um caldeirão de culturas, onde diariamente se cruzam diferentes tradições e histórias. Sua infra-estrutura avançada, aliada a uma infinidade de opções culturais, a torna um destino pulsante.

2. Rio de Janeiro: Beleza e Desafios

O Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por suas praias icônicas e o famoso Carnaval, ocupa a segunda posição na lista. Com cerca de 6,8 milhões de habitantes, a cidade enfrenta desafios significativos, incluindo a desigualdade social. No entanto, seu potencial turístico e cultural continua a atrair visitantes do mundo inteiro.

3. Brasília: A Capital Planejada

Brasília, a capital do Brasil, é um exemplo de planejamento urbano e arquitetura moderna. Com uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, a cidade é o centro político do país, abrigando todos os órgãos do governo federal e muitas embaixadas.

Cidades em Crescimento

Além das grandes metrópoles, a lista das 50 maiores cidades do Brasil inclui centros em rápida expansão, como:

  • Salvador (BA): Com rica herança cultural, a cidade é um importante centro turístico e possui a maior população da Bahia.
  • Fortaleza (CE): Conhecida pelas suas praias belíssimas e um ritmo de crescimento acelerado, Fortaleza se destaca como um polo econômico no Nordeste.
  • Belo Horizonte (MG): Famosa por sua gastronomia e pela hospitalidade de seus habitantes, Belo Horizonte serve como um importante centro industrial e comercial.

O Impacto da Urbanização

O crescimento das cidades brasileiras também traz à tona desafios como mobilidade urbana, saneamento e segurança. A urbanização acelerada exige políticas públicas eficazes que garantam qualidade de vida aos moradores e a sustentabilidade das áreas urbanas.

As 50 maiores cidades do Brasil são um reflexo da diversidade e da complexidade do país. Cada uma delas possui suas peculiaridades, desafios e potencialidades. O futuro das cidades brasileiras dependerá, em grande parte, de como enfrentarão os desafios da urbanização e aproveitarão as oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Aqui a lista das 100 maiores cidades do Brasil, organizada por população (os dados são de 2024 e podem variar com o tempo):

  1. São Paulo (SP) – 12.252.023
  2. Rio de Janeiro (RJ) – 6.781.188
  3. Brasília (DF) – 3.140.194
  4. Salvador (BA) – 2.900.319
  5. Fortaleza (CE) – 2.686.614
  6. Belo Horizonte (MG) – 2.530.701
  7. Manaus (AM) – 2.219.580
  8. Curitiba (PR) – 1.948.626
  9. Recife (PE) – 1.645.727
  10. Porto Alegre (RS) – 1.492.530
  11. Belém (PA) – 1.485.732
  12. Goiânia (GO) – 1.516.113
  13. Guarulhos (SP) – 1.350.226
  14. São Luís (MA) – 1.108.975
  15. Maceió (AL) – 1.025.360
  16. Duque de Caxias (RJ) – 895.000
  17. Natal (RN) – 887.142
  18. Teresina (PI) – 868.077
  19. Campo Grande (MS) – 895.982
  20. Osasco (SP) – 700.411
  21. Jaboatão dos Guararapes (PE) – 725.229
  22. São Bernardo do Campo (SP) – 844.862
  23. João Pessoa (PB) – 817.511
  24. Ribeirão Preto (SP) – 704.104
  25. Uberlândia (MG) – 703.646
  26. Sorocaba (SP) – 685.408
  27. Contagem (MG) – 661.202
  28. Aracaju (SE) – 663.132
  29. Belford Roxo (RJ) – 513.372
  30. Cuiabá (MT) – 623.046
  31. Campo Grande (MS) – 895.982
  32. São José do Rio Preto (SP) – 453.016
  33. Blumenau (SC) – 367.719
  34. Niterói (RJ) – 511.325
  35. Londrina (PR) – 580.546
  36. Mauá (SP) – 479.071
  37. Santa Maria (RS) – 282.586
  38. Carapicuíba (SP) – 397.559
  39. ligação (SP) – 339.170
  40. Diadema (SP) – 406.818
  41. Santos (SP) – 433.969
  42. Cascavel (PR) – 335.095
  43. Pelotas (RS) – 343.809
  44. Franca (SP) – 349.000
  45. Jundiaí (SP) – 393.262
  46. Petrópolis (RJ) – 304.876
  47. Rio Branco (AC) – 413.071
  48. Gurupi (TO) – 88.257
  49. Joinville (SC) – 601.201
  50. Marília (SP) – 250.436

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