Fiscalização encerra festa clandestina com 130 pessoas em Goiânia

Equipes de fiscalização de Goiânia, encerraram na madrugada deste sábado (29), uma festa clandestina com 130 pessoas em uma chácara no Jardim das Rosas. Segundo os fiscais, haviam 80 homens e 55 mulheres, e os protocolos sanitários contra a Covid-19 não estavam sendo respeitados. Além disso, houve denúncias por poluição sonora.

Além da chácara, os fiscais verificaram o cumprimento do decreto municipal em 14 estabelecimentos, com o objetivo de prevenir o avanço das contaminações. Alguns foram autuados por não obedecerem regras básicas, como distanciamento, quantitativo máximo de pessoas e uso de máscaras.

No novo decreto da Prefeitura de Goiânia, que passa a valer a partir de segunda-feira (31), bares e restaurantes devem abrir de 11h às 23h, com capacidade de 30% e respeitando o limite de cinco pessoas por mesa. Atualmente, o  limite máximo de pessoas é 75 pessoas em eventos, todas com máscaras e cumprindo com protocolos sanitários, como o distanciamento social.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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