Travesti é presa por mandar matar namorado a pedradas

A Polícia Civil prendeu uma travesti, de 29 anos, suspeita de mandar assassinar Robson Oliveira, com quem mantinha relacionamento, motivada por uma “entidade espiritual”. O crime aconteceu em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, e segundo a acusada, a vítima estava lhe traindo.

Segundo o delegado responsável pelo caso, a travesti confessou ser a mandante do homicídio, alegando que não tinha a intenção de assassinar Robson, com quem se relacionava há cerca de um ano. Ela declarou incorporar uma entidade espiritual, que a alertou sobre a traição e determinou que praticasse o crime. Além dela, Sérgio Rodrigues da Silva, de 29 anos, também foi preso suspeito de participar do crime.

Em depoimento, ela afirmou que contratou duas pessoas para matar Robson: os homens realizaram, no último dia 5 de maio, um pedido na distribuidora onde a vítima trabalhava e o mataram quando ele realizou a entrega. Após não retornar ao local de trabalho, funcionários e amigos de Robson saíram a sua procura.

O corpo do entregador foi encontrado horas depois, próximo a uma estrada no Bairro Corumbá 4, em Luziânia. A mercadoria e o celular da vítima foram levados e o corpo apresentava lesões provocadas por pedradas.

Agora, a Polícia Civil trabalha para identificar outros possíveis co-autores do crime.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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