Ministro Ricardo Salles compra mansão de R$ 15 milhões em São Paulo

Salles diz em entrevista

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, comprou uma casa em uma das regiões mais arborizadas e nobres de São Paulo (SP). Atualmente, Salles é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por, supostamente, atrapalhar operações de fiscalização ambiental. As informações são de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A mansão trata-se de um imóvel de dois andares na rua Honduras, no Jardim América, Zona Oeste da capital Paulista, próximo ao Club Athletico Paulistano, que é frequentado pela elite da cidade. De acordo com o blog, uma casa na região custa em torno de R$ 15 milhões.

Além do inquérito, Salles também é investigado por suposto envolvimento com contrabando de madeira de desmatamento.

O inquérito, autorizado por Cármen Lúcia, do STF, na última semana, foi levado por Alexandre Saraiva, ex-chefe da PF no Amazonas, em razão da atuação de Salles diante da operação Handroanthus. Segundo Saraiva, o ministro fez “críticas ferrenhas à investigação a que nem sequer teve acesso” e defendeu publicamente os madeireiros investigados.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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