Embaixador italiano elogia Festival de Nova Veneza

O Festival Italiano de Nova Veneza recebeu na tarde de sábado, 3 de junho, um ilustre visitante, o embaixador da Itália no Brasil, Antônio Bernardini. A convite da comissão organizadora, ele veio conhecer a festa e confessou ter ficado surpreso com o tamanho da festa. O governo do Estado designou o secretário de Estado, Luiz Stival, que é ex-prefeito de Nova Veneza, para receber o diplomata juntamente com a prefeita Patrícia Amaral e demais autoridades da cidade.

“Tenho certeza de que o evento é um orgulho para a cidade, mas saibam que é bom orgulho para a Itália também”, disse. Considerado o maior festival do Estado de Goiás, o evento está em sua 13° edição anual e recebe cerca de 100 mil visitantes.

Empossado no cargo há menos de um ano, foi a primeira vez que o embaixador conheceu Nova Veneza, cidade formada a partir da imigração italiana em 1912 na região, cuja população atual tem cerca de 60% de descendentes. Ao chegar, Bernardini visitou o museu, onde viu o brasão das famílias que colonizaram a região, e a igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, fundada pelos imigrantes.

Bernardini também conheceu a Cantina da Nona, cozinha oficial do evento, onde conversou com a cozinheira chefe, que lhe deu um emocionado depoimento sobre o envolvimento da comunidade com o festival e a cultura italiana. “O evento transformou nossas vidas. Moradores do campo e da cidade estão envolvidos com essa festa, que traz trabalho, sabor e muita alegria para nós”, disse.

Antes de saborear os pratos, o embaixador também assistiu a apresentação de dança e também dos alunos das escolas municipais da cidade e também do Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro.

O embaixador da Itália no Brasil demonstrou abertura para aproximar entre a goiana Nova Veneza e a italiana Veneza para favorecer a perpetuação da cultura.

“Temos de trabalhar para favorecer esse vínculo. Queremos contribuir para fortalecer ainda mais o evento, que já é expressivo”, disse. Ele mencionou a embaixada como parceira para ajudar a implantar uma escola de gastronomia na cidade e trazer atrações da Itália para o evento. A aproximação vem sendo pleiteada pela prefeita Patrícia Amaral e do vice-prefeito da cidade, Alessandro Stival.

“Um dia, esse lugar foi um sonho de italianos que aqui chegaram em 1912. Hoje, o festival é um sonho dos que aqui ficaram, de festejar nossa cultura e de trazer desenvolvimento para a cidade e a presença é o apoio da Embaixada faz parte desse sonho”, disse Alessandro Stival.

No almoço, ele experimentou a lasanha, a polenta, tomou vinho e, ainda, conheceu o espaguete ao molho Goiás É Bom Demais, desenvolvido para o Festival que simboliza a união da cultura italiana com a brasileira. Ele é feito com pequi, açafrão e frango.

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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