Aparecida de Goiânia: 25% da população adulta foi vacinada contra a Covid-19

De acordo com um levantamento realizado pela Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia até a última sexta-feira, 04, o município havia aplicado a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em mais de 106 mil moradores. O número corresponde a 25% da população adulta da cidade, conforme a estimativa da pasta.

Os dados usados na projeção são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é que a cidade tenha 422.666 moradores com idade acima de 18 anos. Essa é a faixa etária com autorização pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa para recebimento da vacina contra a covid-19.

“Desde o início da Campanha de Vacinação contra a covid, nosso esforço é para imunizar o maior número possível de moradores, conforme a disponibilidade de doses enviadas pelo Governo Federal. Nas últimas semanas tivemos avanços consideráveis, sendo o primeiro município goiano a contemplar todos os grupos prioritários de uma só vez. Nesta segunda, iniciamos a imunização de moradores com mais de 55 anos, independente da área de atuação ou de ter alguma comorbidade ou deficiência. Nosso desejo é para que possamos aplicar a primeira dose em 100% da população adulta o mais breve possível, certos de que só com a vacinação a pandemia cessará”, disse o prefeito Gustavo Mendanha.

Dos 106.190 moradores que receberam a primeira dose, 41.825 já receberam a segunda aplicação, totalizando 148.015 doses administradas na cidade. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Alessandro Magalhães, , até a última sexta-feira, o estoque disponível no município era de 17.250 doses para a primeira aplicação e 5.870 para a segunda. “Tendo em vista esse quantitativo, ampliamos a imunização para pessoas com 55 anos ou mais do público em geral”, apontou.

Foto: Claudivino Antunes

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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