Goiás recebe 79 mil doses da Pfizer para a 1ª aplicação

Mais uma remessa de vacinas contra a Covid-19 desembarcou na madrugada desta terça-feira (8), em Goiânia. São 79.560 doses de Pfizer/BioNTech, sendo o maior lote já recebido desse fabricante pelo Governo de Goiás. Todas as doses serão utilizadas para a primeira aplicação da vacina.

O governador Ronaldo Caiado celebrou o avanço das vacinação ”Muitas cidades estão próximas da casa dos 50 anos e baixando. Vamos diminuir ainda mais a idade”.

A distribuição das doses da Pfizer será ampliada para mais 16 municípios, totalizando 22 comtemplados, neste momento, com as vacinas da fabricantes. O envio da nova remessa começa ainda neste terça-feira após a conferência e será entregue via terrestre para Goiânia, Inhumas, Goianira, Trindade, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Anápolis, Ceres, Catalão, Cidade de Goiás, Itaberaí, Luziânia, Formosa, Iporá, São Luís de Montes Belos, Uruaçu, Rio Verde, Jataí e Itumbiara. Já Posses, Campos Belos e Porangatu, ás doses serão entregues por via aérea devido a distância dos locais da Central Estadual de Rede de Frio, que fica na capital.

Nova remessa de AstraZeneca nessa quinta

O governador Ronaldo Caiado anunciou através de suas redes sociais que 199.750 doses do imunizantes da AstraZeneca chegarão na próxima quinta-feira (10) e que todas serão utilizadas na aplicação da primeira dose.

Balanço

Com a chegada da sexta remessa de Pfizer, Goiás atinge a marca de 196.500 doses recebidas do fabricante. São, ao todo, 3.156.540 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 1.608.450 produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e 1.351.530 doses fabricadas pelo Instituto Butantan.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp