Caiado declara pit dogs como patrimônio cultural em Goiás

Tradição em Goiás há mais de 50 anos, os pit dogs agora são patrimônio cultural de Goiás. Durante uma solenidade realizada na quinta-feira (8), o governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou a lei que torna os quiosques montados em praças, que fazem sanduíches preparados na hora, como patrimônio cultural imaterial de Goiás.

Atualmente, a categoria gera 40 mil postos de trabalho só em Goiânia, segundo estimativas do Sindicato de Proprietários de Pits Dogs. Na capital, há 1.602 estabelecimentos.

A lei, que tramitava desde março, passa a dar mais segurança aos quase 3 mil estabelecimentos em todo o estado, assegurado a existência dos pit dogs, que são base do sustento de diversas famílias, o lazer, o costume e gastronomia dos goianos. No dia 9 de setembro, o projeto passou pela segunda e última votação, até seguir para avaliação do governador.

Durante a solenidade, Caiado declarou que sancionou o projeto pelo respeito que tem aos trabalhadores desse setor, que neste período de pandemia da Covid-19 foram penalizados pelos efeitos da crise sanitária. O projeto de lei é de autoria da deputada delegada Adriana Accorsi (PT).

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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