120 mil doses de vacina contra a Covid-19 são remanejadas no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal remanejou 120 mil doses de vacinas contra a covid-19 para acelerar o andamento da campanha na capital federal. De acordo com o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, os imunizantes serão distribuídos entre os atuais grupos prioritários.

Segundo Gustavo, o grupo que receberá a maior parte das doses será a população geral a partir dos 55 anos, que poderá agendar o atendimento a partir desta sexta-feira (11/6).

Veja como ficará a distribuição:

500 para servidores do Ministério da Saúde
256 para servidores da Anvisa
38 mil para profissionais da educação do setor público
60 mil pessoas, mas, serão 43 mil pq vários já foram vacinados por comorbidades ou pela profissão
2 mil para moradores de rua
1 mil doses aeroportuários
5 mil doses para rodoviários
500 doses para a assistência social
1.500 doses para forças armadas
15 mil para pessoas com comorbidades a partir de 18 anos
10 mil para deficientes sem BPC
43 mil doses para pessoas com 55 anos ou mais
8 mil doses para finalizas as forças de segurança pública

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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