Asilo em Pirinópolis registra nove infectados por Covid

Nove residentes do Asilo Aldeia da Paz, em Pirinópolis, testaram positivo para a Covid-19. A prefeitura confirmou o contágio e disse que dá assistência à instituição particular.

O município informou que, assim que soube da ocorrência, na segunda (7), enviou, por meio da secretaria municipal de Saúde (SMS), médicos que testaram todos aqueles ligados ao asilo para identificar as pessoas contaminadas, além de orientar e monitorar. A prefeitura, contudo, reforça que o asilo não é gerido pelo município.

Por nota, a instituição informou que os nove idosos foram diagnosticados na segunda. “Como medida de segurança para evitar a disseminação da doença, elas foram colocadas em isolamento, sendo que duas foram encaminhadas para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime e encontram- se internadas para tratamento.”

Ainda de acordo com o Asilo, uma colaboradora também testou positivo e foi afastada imediatamente para tratamento. “Informamos que todas os idosos foram vacinados com a primeira e segunda dose da vacina Coronavac. Ressaltamos ainda que nossa Instituição segue todos os protocolos de segurança para evitar contágio além do plano de contingência aprovado pelas autoridades de saúde do município.”

O último decreto da prefeitura de Pirenópolis contra a Covid, de 7 de maio, prevê que espaços públicos e privados, de qualquer atividade, podem funcionar com até 50% da capacidade. Além disso, com exceção de farmácias, postos de combustíveis e serviços de saúde, os trabalhos devem ser encerrados às 23h. A cidade possui, ainda, toque de recolher de 0h às 5h.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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