Governo gastou R$ 23 milhões para divulgar tratamento precoce

Documento enviado pelo Ministério da Saúde à CPI da Covid mostra que o governo informou à Procuradoria da República no Distrito Federal que foram gastos R$ 23,3 milhões com campanhas de divulgação do chamado tratamento precoce contra Covid.

A manifestação do ministério foi enviada à Procuradoria em razão de uma apuração preliminar do Ministério Público sobre supostos atos de improbidade administrativa cometidos pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que não veiculou propaganda sobre tratamento precoce. “Foi realizada uma campanha sobre tratamento imediato para orientar a população a procurar uma unidade de saúde ao sentir os primeiros sintomas da Covid-19”, acrescentou a pasta.

Também no documento, foi informado que o governo gastou R$ 52 mil em passagens em diárias com os médicos que viajaram a Manaus para difundir a cloroquina, remédio ineficaz contra a Covid.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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