Fiscais multam quase mil pessoas sem máscara em Aparecida

Quase mil pessoas foram multadas por não utilizar máscara em lugares públicos de Aparecida de Goiânia no último sábado (12). De acordo com a prefeitura, 14 festas clandestinas foram canceladas na última noite. Além disso, 61 estabelecimentos foram visitados e três deles foram interditados. Sete carros de som automotivos e nove caixas de som mecânico foram apreendidos.

Em uma única festa que acontecia em uma chácara no Setor Santa Luzia, fiscais distribuíram 596 multas. Cada infração é avaliada em R$ 111. No local, havia 750 pessoas. O espaço foi multado em R$ 65 mil por uma série de irregularidades, entre elas promover aglomeração.

“Neste ponto, que é reincidente, o proprietário não apresentou os documentos necessários para funcionamento, pois já havia sido interditado anteriormente, além de extrapolar horário permitido de funcionamento”, disse o subcoordenador da força-tarefa, Delazaro Gomes.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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