Pai de Pedro Dom disse que seu filho foi executado

O policial civil aposentado Luiz Victor Lomba, pai de Pedro Dom, afirmou que o filho foi executado pela Polícia do Rio de Janeiro. “Bater na polícia não vai trazer meu filho de volta. Ele já morreu. Mas tenho certeza de que Pedro foi executado. Eu vi o corpo dele com um tiro. Agora apareceram quatro”, denunciou o pai de Dom em entrevista ao jornal Extra em 2005.

Mesmo com a morte do filho devido a vida criminosa, o pai afirmou que não sentia vergonha do filho. “Apesar de tudo que ele fez, morreu como homem, e não como uma galinha. Ele queria se entregar, mas não deu tempo”. Ainda na entrevista o pai de Pedro Dom questionou a quantidade de crimes atribuídos a seu filho. “O perfil dele, traçado pela polícia foi exagerado. Acredito que cerca de 80% dos crimes atribuídos a ele foram cometido por outros”.

Outro parente que também disse que Pedro Dom foi executado pela polícia, foi o seu primo Gustavo Almeida. A declaração foi dada a Folha de São Paulo, no dia do enterro de Dom no cemitério do Caju. “Ele foi executado. O meu primo levou um tiro no peito. Isso mostra que ele queria se entregar”, disse Almeida.

Ele declarou que a polícia “não queria o vivo”. Nós últimos meses, ele falava que gostaria de se entregar, mas tinha medo de ser morto”, afirmou Almeida.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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