Criminalidade em queda: latrocínios retrocedem 66,67% no Entorno do DF

Segundo o relatório de ocorrências da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), os  os índices nas principais naturezas criminais tiveram redução no Entorno do Distrito Federal. Os homicídios recuaram em 25,4% e as tentativas de homicídios diminuíram em 48,61%. Os latrocínios retrocederam 66,67%. Houve queda em todas as categorias de furtos: a transeuntes (-64,41%), em comércio (-17,93%), em residência (-11,44%) e veículos (-0,61%). Roubos a transeuntes e de veículos caíram, pela ordem, 20,65% e 26,1%. Somente roubos em comércios, 12,2%, e roubos em residências, 14,04%, apresentaram crescimento.

Os homicídios praticados em Goiás apresentaram redução de 14,36% em maio, se comparado com o mesmo período do ano passado. Outros oito crimes pesquisados também tiveram queda. Estupros e tentativas de homicídios caíram, respectivamente, 13,73% e 18,44%. Houve queda também nos roubos a transeuntes (-17,08%), roubos de veículos (-15,17%), roubos em comércios (-21,06%), e nos furtos de veículos (-4,88%), furtos em comércios (-10,47%) e furtos a transeuntes (-17,58%). Por outro lado, os latrocínios, roubos em residências e furtos em residências oscilaram positivamente em 10%, 3,58% e 2,88%. A estatística foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP).

De acordo com o relatório da SSPAP, Goiânia apresentou queda em sete das 12 modalidades pesquisadas. Apresentaram recuos os estupros (-40%), tentativas de homicídios (-12,77%), roubos a transeuntes (-7,36%), roubos de veículos (-14,42%), roubos em comércios (-42,52%), além de furtos de veículos (-6,55%) e furtos em comércios (-24,62%). Os homicídios cresceram 11%, latrocínios, 50%, roubos em residências, 4,62%, furtos em residências, 20,16%, e furtos a transeuntes, 5,91%.

Em recentes entrevistas, o titular da SSPAP, Ricardo Balestreri, afirma que a queda nos índices de criminalidade em Goiás são motivo para comemorar. Segundo avalia, “a gestão da segurança pública deve ser técnica, racional e científica”. Para ele, “precisamos de bons métodos, das melhores técnicas e adotar o que deu certo em outros países”.

Fonte: Agência Brasil

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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