Prefeitura de SP apoia projeto de abstinência sexual para adolescentes

A Câmara Municipal de São Paulo deve votar nesta quarta-feira (17) um projeto de lei que cria o programa Escolhi Esperar, que defende a abstinência sexual como método contraceptivo para menores de idade. O projeto foi criado pelo vereador Rinaldi Digilo (PSL), o PL será vetado no segundo turno e, caso seja aprovado, será levado para sanção do prefeito Ricardo Nunes. A prefeitura de São Paulo, no entanto, já teria emitido um parecer favorável ao projeto ainda no ano passado.

De acordo com a Prefeitura, o texto trata-se de um texto técnico emitido pela Secretaria Municipal de Saúde e que “portanto, não autoriza nenhuma ilação político-ideológica”. O PL se encontra em sigilo, mas o vereador Digilio, autor do projeto, divulgou trechos em suas redes social. De acordo com o vereador, o documento, que é de 20 de agosto de 2020, diz que “as áreas técnicas, ou seja, médicos, enfermeiros e profissionais de saúde se declararam “favoráveis a proposta” e pedem o “prosseguimento da tramitação.”.

O Projeto

Originalmente, o PL criava uma semana de conscientização e prevenção de gravidez na adolescência, e, por isso, o projeto chegou a ter votos da oposição durante o primeiro turno. No entanto, Digilio apresentou um substitutivo que transformou a proposta em uma política de carácter perene, não mais restrita a uma única data.

De acordo com o texto substitutivo, o Programa Escolhi Esperar inclui palestras aos profissionais de saúde voltadas para a implementação do programa, exposição e divulgação da material explicativo destinados aos adolescentes e “monitoramento de possíveis casos para avaliação e cuidado”. O documento, não explicar quais são esses casos e o que seria feito deles.

A vereadora Juliana Cardoso (PT) afirmou pelas suas redes sociais que o PL “confunde escolhas pessoais com políticas públicas de Estado”. Ela diz que teme que essa seja o primeiro de uma séries de projetos de lei com carácter conservador. Ainda de acordo com a vereadora, os argumentos usados pelos defensores do PL são religiosos e ignoram o Estado laico.

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Golpes de Natal: 5 armadilhas comuns durante as compras de fim de ano

Com a chegada da segunda parcela do 13º salário nesta sexta-feira, 20, muitos brasileiros estão se preparando para as compras de Natal. Contudo, a pressa nas compras pode abrir espaço para fraudes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para os cinco golpes mais comuns durante esta época e oferece dicas para evitar cair nessas armadilhas.

José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, recomenda cautela com ofertas suspeitas e preços abaixo do valor de mercado. “Pesquise a média de preços em sites confiáveis e digite o endereço diretamente no navegador”, orienta.

1. Vendas falsas Golpistas criam lojas virtuais falsas, perfis em redes sociais e enviam e-mails e mensagens de texto com promoções inexistentes. Esses sites geralmente oferecem produtos a preços muito baixos, tentando convencer o consumidor a comprar rapidamente devido ao “estoque limitado”. Algumas páginas falsificam endereços de sites conhecidos, trocando apenas uma letra. Para evitar esse golpe, pesquise os preços e acesse as lojas digitando o endereço diretamente na barra de pesquisa.

2. Phishing (pescaria de dados) O phishing é uma das fraudes digitais mais comuns, onde os criminosos enviam e-mails ou mensagens para tentar roubar dados pessoais, como CPF ou informações bancárias. A recomendação é não clicar em links suspeitos, manter o antivírus atualizado e verificar se o endereço da página acessada está correto.

3. Brinde falso Com os dados pessoais da vítima, golpistas entram em contato oferecendo brindes falsos, insistindo para que o presente seja entregue pessoalmente. Para garantir o “presente”, exigem pagamento de uma taxa via cartão e podem tentar enganar a vítima com maquininhas de pagamento com visor danificado ou até solicitar uma selfie para realizar autenticação bancária. A Febraban alerta para qualquer abordagem que envolva solicitações de fotos ou informações pessoais.

4. Troca do cartão Nos estabelecimentos físicos, é preciso atenção redobrada. Golpistas observam a digitação da senha do cartão e, durante a devolução, trocam o cartão da vítima, fazendo compras em nome dela. A orientação é não entregar o cartão a outra pessoa e sempre conferir os dados antes de finalizar a compra.

5. Maquininha quebrada Alguns golpistas utilizam maquininhas de cartão com telas danificadas ou escondem a tela para que o consumidor não veja o valor cobrado. O erro só é percebido quando a vítima confere o extrato bancário. Caso a maquininha apresente problemas, recuse o pagamento e sempre confira o valor exibido antes de digitar a senha.

Em época de compras rápidas e promoções tentadoras, é essencial estar atento aos sinais de fraudes e garantir a segurança durante as compras de Natal.

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