Lázaro Barbora faz três reféns em Chácara de Edilândia

Três pessoas, uma mulher e duas crianças, foram mantidas reféns de Lázaro Barbosa em uma propriedade rural que fica a 5 km de distância do povoado de Edilândia. As informações foram passadas à imprensa pelo diretor de saúde da USB do povoado. Os reféns já teriam sido liberados. A polícia ainda não deu detalhes sobre o episódio.

O cerco a Lázaro completou sete dias nesta terça-feira (15). Ele ´é o principal suspeito de matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia, no Distrito Federal, e de cometer outros crimes em municípios da região.

Na manhã desta terça (15), Lázaro invadiu uma chácara e provocou momentos de tensão no caseiro Rosinaldo Morais. “Fui para o curral para arrumar as coisas e tirar o leite quando dei de frente com ele. Ele foi para o meu lado eu falei: ‘Calma aí. Não precisa se alterar que ninguém vai fazer nada com você’. Ele disse que estava há três dias sem comer e que estava com fome. Pedi para ele esperar que arrumaria comida. Ele não esperou nem eu fechar as vacas e foi embora”.

De acordo com a força-tarefa deslocada para capturá-lo, Lázaro se deslocou da mata para uma propriedade rural nesta terça e está escondido no meio da plantação de milho.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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