Homicídios no Estado recuam 14,36% em maio, diz Segurança Pública

Os homicídios praticados em Goiás apresentaram redução de 14,36% em maio em comparação com o mesmo período de 2016. Outros oito crimes pesquisados também tiveram queda. Estupros e tentativas de homicídios caíram, respectivamente, 13,73% e 18,44%. Houve queda também nos roubos a transeuntes (-17,08%), roubos de veículos (-15,17%), roubos em comércios (-21,06%), e nos furtos de veículos (-4,88%), furtos em comércios (-10,47%) e furtos a transeuntes (-17,58%). Por outro lado, os latrocínios, roubos em residências e furtos em residências oscilaram positivamente em 10%, 3,58% e 2,88%. A estatística foi divulgada pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP).

De acordo com o relatório da SSPAP, Goiânia apresentou queda em sete das 12 modalidades pesquisadas. Apresentaram recuos os estupros (-40%), tentativas de homicídios (-12,77%), roubos a transeuntes (-7,36%), roubos de veículos (-14,42%), roubos em comércios (-42,52%), além de furtos de veículos (-6,55%) e furtos em comércios (-24,62%). Os homicídios cresceram 11%, latrocínios, 50%, roubos em residências, 4,62%, furtos em residências, 20,16%, e furtos a transeuntes, 5,91%.

Em recentes entrevistas, o titular da SSPAP, Ricardo Balestreri, afirma que a queda nos índices de criminalidade em Goiás são motivo para comemorar. Segundo avalia, “a gestão da segurança pública deve ser técnica, racional e científica”. Para ele, “precisamos de bons métodos, das melhores técnicas e adotar o que deu certo em outros países”.

indices criminalidade aparecida de goianiaHomicídios recuam em Aparecida de Goiânia

No mês passado, Aparecida de Goiânia conseguiu reduzir em 40,74% os homicídios praticados no município. Os estupros também caíram 33,33%, tentativas de homicídios cederam em 40% e os roubos a transeuntes recuaram 17,29%. Os furtos em comércios e a transeuntes caíram, respectivamente, 27,27% e 46,67%. Houve crescimento nos roubos em comércios, 23,08%, em residências, 59,46%, e de veículos, 6,06%, e, ainda, nos furtos de veículos, 78,26%, e furtos em residências, 38,76% que obteve aumento 38,76%. Ocorreu um latrocínio no município.

Anápolis tem queda nos roubos em comércio

Considerada a capital industrial do Estado, Anápolis apresentou forte em todas as naturezas de roubos. Os roubos em comércios retrocederam em 70,24%, ao passo que os roubos em residências caíram 50%. Roubos de veículos e a transeuntes recuam em 34,48% e 23,79%. Homicídios, tentativas de homicídios e furtos a transeuntes evoluíram em 35,71%, 71,43% e 35,71%. Os crimes de estupros e latrocínios mantiveram-se estáveis.

Queda geral

Segundo a SSPAP, todas as ocorrências reativas monitoradas no Estado estão em declínio, quando se compara os cinco primeiros meses de 2017 com o mesmo período do ano passado. Os homicídios estão 17,6% abaixo, os estupros caíram 22,2% e as tentativas de homicídios estão 31,6% menor. Os latrocínios despencaram 51,7%.

De janeiro a maio, as principais modalidades de roubos tiveram forte retração. Os roubos em comércios diminuíram 30,5%, enquanto, os roubos de veículos baixaram 29,6%.  Nos roubos a transeuntes e em residências as quedas nos índices representaram, respectivamente, 23,3% e 22,3%.

Os furtos de veículos registraram queda de 22,5%, furtos a transeuntes (-27,2%), e furtos em comércios (-15,4%). O crime de furtos a residências manteve-se estável no período.

Fonte: Goiás Agora

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Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra

A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025. Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel.

De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada nesta sexta-feira, 27.

Bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

 

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