Caçador diz que sabe onde Lázaro está, mas quer recompensa para revelar o local

Um caçador de 34 anos que mora e trabalha em Imperatriz, no Maranhão, diz ser capaz de capturar Lázaro Barbosa de Sousa com vida e entregá-lo à polícia. Em entrevista por telefone ao Diário do Estado, Thiago Silva explicou que quanto mais atrocidades Lázaro cometer, mais “invisível” ele ficará diante das forças policiais. “Sei que a polícia de Goiás é eficiente, mas nada disso vai adiantar porque não conhece com o que está lidando”, disse.

Silva alertou que Lázaro tem uma missão e tenta tornar-se o guardião de um objeto, provavelmente um livro de ocultismo, e que na próxima mudança de lua novos crimes serão cometidos. “Ele terá de fazer novos sacrifícios para se fortalecer e vai se tornar cada vez mais forte e cometer mais crimes, sempre com vítimas inocentes e puras, até ficar forte o suficiente para se sacrificar”, afirmou.

Silva tem acompanhado a cobertura do caso pela imprensa e ao perceber o ritual utilizado por Lázaro, chegou a ligar para um templo ocultista em Goiânia sugerindo que as pessoas da seita fizessem a captura do criminoso, mas que essas pessoas resolveram não se envolver. “Ele carrega com ele um submundo e para capturá-lo é preciso entender o que ele está fazendo, o motivo disso tudo e a forma de agir. Não adianta arma”.

O caçador ressalta que a polícia está tratando Lázaro como um criminoso comum e refuta essa hipótese. Segundo ele, existem muitas coisas significativas em cada ato do fugitivo, que teria metas e prazos a cumprir para alcançar o poder de ser o guardião do livro ou objeto místico que ele carrega.

O caçador alega não ser ocultista nem praticante de bruxaria, mas que é um estudioso do assunto e assim como Lázaro, foi criado no meio do mato. Sem a interferência dele ou de outras pessoas que entendam do assunto, ele garante, Lázaro não será capturado.

“Ele só será encontrado por alguém que o entende e que conhece a mata”. Thiago Silva soube da recompensa de R$ 100 mil que chacareiros da região oferecem por informações que facilitem a captura de Lázaro. “Se tem uma recompensa eu quero recebê-la. Sou capaz de entregá-lo para a polícia”, garante.

Apesar de ser caçador, Thiago Silva defende que Lázaro não pode ser morto e que deve ser entregue vivo para a polícia. “Não estão caçando uma pessoa. Estão caçando uma coisa oculta, do submundo da natureza. É preciso entender como chegar até ele e evitar que novas pessoas inocentes sejam sacrificadas. E é importante entender o motivo pelo qual ele está cometendo estes crimes e por isso é importante pegá-lo e mantê-lo vivo”.

* Rosana Melo, especial para o Diário do Estado

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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