Goiás na Frente: rodovias GO-309, GO-174 e GO-060 recebem obras de restauração

O Governo de Goiás determinou à Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) urgência na restauração de três rodovias estaduais. As GOs 309, 174 e 060 são importantes rotas do turismo goiano e do escoamento da safra produzida no Estado. O total de investimentos nas três obras é de R$ 141 milhões e 500 mil, com recursos oriundos do Programa Goiás na Frente.

Na GO-309, trecho Caldas Novas-Pires do Rio, onde estão sendo restaurados 63,8 quilômetros, o governo estadual investirá R$ 15,3 milhões. A rodovia vai beneficiar o enorme fluxo de turistas que acessam Caldas Novas. A Agetop faz um alerta para que os motoristas trafeguem com cuidado, pelo fato da obra estar em andamento. “Os motoristas devem tomar cuidados extras, pois há máquinas e homens na pista”, diz o comunicado.

Outra rodovia importante, a GO-174, esta por conta do alto fluxo de caminhões que fazem o escoamento da safra, também está em obras de restauração no trecho Rio Verde-Montividiu. Serão restaurados 40,8 quilômetros do trecho, a um custo de R$ 50,9 milhões. Além do novo pavimento, que receberá camada dupla de asfalto para suportar caminhões pesados, também estão sendo construídos diversos segmentos de 3ª faixa para melhorar o trânsito e deixar o tráfego mais seguro.

Também foi solicitado empenho na restauração da GO-060, trecho Firminópolis-Iporá. Serão recapeados os 111,5 quilômetros, com investimentos que somam R$ 75,3 milhões. A Agetop sinalizou a rodovia para que os motoristas trafeguem com segurança, pois a pista conta com trechos onde há trabalhadores e máquinas.

A previsão é que mais de 1.300 quilômetros de rodovias pavimentadas passem por restauração até o final deste ano. As intervenções consistem na renovação dos trechos deteriorados, em pontos onde a execução emergencial de reparos localizados não consegue mais recuperar as boas condições da pista.

De acordo com os dados do Programa Goiás na Frente, idealizado pelo governo do Estado, dos R$ 6,1 bilhões que serão investidos pelo governo estadual em diversas áreas ao longo dos próximos dois anos, R$ 2,2 bilhões estão destinados à construção, duplicação, restauração e manutenção das rodovias estaduais.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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