Brasil se aproxima das 500 mil mortes por Covid-19

Na última sexta-feira (18), o Brasil chegou a registrar 2.449 mortes por Covid-19 sendo totalizado 498.621 óbitos durante toda a pandemia. Com isso, a média móvel de morte na última semana voltou a bater 2 mil pelo terceiro dia seguido, isso pode fazer com que o país chegue a marca de 500 mil mortes por coronavírus neste sábado (19).

Os números fazem parte do novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia no Brasil. O balanço é feito através de dados das secretarias estaduais de Saúde.

São 17.802.176 casos confirmados com o novo coronavírus, sendo 98.135 desses confirmados no último dia, o maior número desde o começo da pandemia. A média móvel nos últimos dias é de 71.565 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de 15% em casos registrados em duas semanas, o que indica uma alta no diagnóstico pela primeira vez em mais de 50 dias.

De acordo com a Fundação Fiocruz, os números são em razão a uma ausência de política nacional de prevenção, controle e segurança por parte do governo. Munícipios e cidade tem ignorado condutas baseadas em critérios uniformes orientados pela ciência, já que muitos abandonaram o isolamento social.

Goiás

Goiás está entre os estados com alta de tendência de mortes, sendo acompanhado por Paraná, Roraima, Amapá, Rio de Janeiro, Paraíba, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhã, Rondônia.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela secretária de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), foram registrados 2.775 novos casos e 108 mortes por Covid-19 na última sexta-feira (18).

Em todo o território goiano, já há mais de 653.161 mil casos registrados de contaminação. Deste total, 621.619 estão recuperados. Outros 485.068 mil casos estão sob investigação. Segundo o painel de Covid-19, 18.400 goianos já perderam a vida em decorrência da doença, o que significa uma taxa de letalidade de 2,82%. Há 351 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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