Trabalho feito em cupim, conhecido como ponto de luz, é mensagem de início de negociação
A vela acesa em um cupim com o nome de Lázaro Barbosa Sousa, de 32 anos, é uma mensagem ocultista para o início de uma negociação de rendição.
É o que garante Thiago Silva, um caçador do Maranhão que vem acompanhando o caso e que explica as ligações de Lázaro com rituais de bruxaria. “Ele quer fazer uma negociação. O trabalho é um ponto de luz. Ele só pode se entregar por intermédio de alguém que entenda de ciências ocultas e que garanta que ele não será morto nesta ação”.
Lázaro teria matado cinco pessoas no Entorno do Distrito Federal na última quinzena e é procurado por mais de 270 policiais de Goiás e do Distrito Federal em uma área de 10 quilômetros quadrados no município de Cocalzinho de Goiás.
Um torniquete com sangue encontrado pelas forças policiais indicariam, segundo informações da polícia, que Lázaro estaria ferido. Thiago Silva discorda. “Podem fazer perícia nesse sangue. Vão descobrir que é de algum animal sacrificado por Lázaro, que não pode ser ferido”, afirma.
Rosana Melo especial para o Diário do Estado