Mulher e amante são presos após simular assalto e matar boliviano, em Goiânia

Uma mulher e um homem, que não tiveram suas identidades reveladas, foram presos em flagrante após serem suspeitos de matar um boliviano na última semana, no Setor Mansões do Campus, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, as prisões aconteceram nesta segunda-feira (21) e o crime teria sido praticado pela esposa da vítima e o amante para que pudessem ficar com a casa e outros bens da vítima que foi identificada como Alejandro Algaranaz Mendoza.

Conforme informações obtidas pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), a suspeita, esposa do boliviano, teria mentido a polícia que a residência havia sido assaltada e que teria sido roubados R$ 6 mil reais.

As equipes policias estranharam e examinaram a câmera de segurança da casa que constatou que o suposto amante teria chegado em uma moto e entrado na casa depois que o portão foi aberto pela esposa da vítima. O boliviano foi morto no chão da cozinha e torturado tendo seus olhos perfurados e a boca cortada.

O amante admitiu o crime e mostrou a faca utilizada, além das roupas que usou durante o dia ainda com resquícios de sangue.

Os dois envolvidos foram presos após uma operação de 48 anos da delegacia especializada e se encontram em disposição do Pode Judiciário.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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