Bebê atacado por jacaré em Porangatu pode perder o braço

Um ano

Um menino de 1 ano e oito meses, atacado na manhã desta quarta-feira (23) por um jacaré numa lagoa em Porangatu, teve uma “laceração importante” no braço direito e corre o risco de perder o membro. A criança foi levada para Uruaçu e de lá seguiu de helicóptero para Goiânia.

O médico Victor Scalabrini contou ao Mais Goiás que o menino estava com um adulto por volta das 10h nas margens da lagoa quando um jacaré de médio porte abocanhou o seu braço direito. A mordida, conforme o médico, ocasionou fraturas entre o cotovelo e o punho, além de uma laceração importante que “comprometeu a vasculatura do membro”. “Ou seja, existe a possibilidade de amputação”, informa Scalabrini.

O médico acredita que o jacaré tenha atacado após se sentir ameaçado, uma vez que o bicho teria uma ninhada no local e soltou o braço da criança imediatamente após morder, não tendo sido necessário o auxílio dos presentes para soltá-lo.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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