Novo ministro do meio ambiente apoiou “boiada” na Amazônia em 2020

Joaquim Álvaro Pereira Leite substituiu, nesta quarta-feira (23), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que pediu demissão e teve a exoneração publicada no Diário Oficial da União. Membro da pasta desde setembro passado, ele era o secretário da Amazônia e Serviços Ambientais.

Segundo o site Brasil de Fato, Joaquin foi diretor do Departamento Florestal do ministério, em 2009. Formado em administração de empresas, em 1995, ele tem mestrado na área pelo Instituto e Ensino e Pesquisa, em São Paulo (2006).

O atual ministro também foi conselheiro da Sociedade Rural Brasileira (SRB) entre 1996 até sua chegada no governo e administrador da Fazenda Alvorada. Atuou como diretor de uma empresa farmoquímica de 2007 a 2019, além de outras funções.

Ainda como secretário, ele fez parte da Comissão de Preservação do Conselho Nacional da Amazônia Legal, a Comissão Executiva para Controle do Desmatamento Ilegal e Recuperação
da Vegetação Nativa (CONAVEG) e outras ligadas ao meio ambiente.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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