Blake Lively, 37, reafirmou, por meio de sua equipe jurídica, que as acusações feitas contra Justin Baldoni, 40, permanecem inalteradas, mesmo após a ação judicial movida por ele. Em dezembro passado, a atriz processou o diretor e colega de elenco no filme É Assim Que Acaba, alegando assédio sexual e difamação. Segundo Lively, Baldoni teria orquestrado uma campanha difamatória para prejudicar sua reputação como retaliação às queixas feitas por ela no set de filmagens.
Em resposta, Baldoni entrou com um processo contra o jornal The New York Times, que havia divulgado a denúncia de Blake, solicitando uma indenização de US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão). O cineasta e seus associados acusam o veículo de publicar um artigo com “imprecisões, distorções e omissões”, baseando-se apenas na “narrativa parcial” de Blake.
A defesa de Blake se manifestou por meio de uma nota à revista People, destacando que o processo movido por Baldoni não altera as alegações feitas pela atriz no Departamento de Direitos Civis da Califórnia. “Embora não tenhamos intenção de discutir o caso na mídia, encorajamos todos a lerem a queixa na íntegra. Estamos prontos para responder a todas as alegações da Wayfarer no tribunal”, afirmou a equipe de Lively.
Em dezembro, após registrar a denúncia civil, Blake deu entrada em uma ação penal em Nova York, afirmando que a produtora Wayfarer e seus associados violaram leis federais e estaduais ao retaliá-la por denunciar assédio sexual e problemas de segurança no ambiente de trabalho. O documento também menciona que a atriz se reserva o direito de tomar ações legais em outras jurisdições.
Grande parte das alegações feitas por Blake está relacionada a queixas trabalhistas durante as filmagens de É Assim Que Acaba. Em um trecho do processo, a atriz expressou a esperança de que sua ação legal ajude a expor táticas de retaliação e proteja outras pessoas que possam ser vítimas de conduta inapropriada no ambiente profissional.