Operação Casarão faz varredura no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

A Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) realizou, na manhã desta quarta-feira,dia 07, uma ação integrada, denominada Operação Casarão, dentro da Penitenciária Odenir Guimarães (POG), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, que resultou na apreensão objetos ilícitos. A intervenção contou com a participação de 500 operadores de segurança, sendo 300 deles do quadro da Administração Penitenciária, 150 policiais militares e outros 50 divididos entre policiais civis, da Polícia Técnico-Científica e bombeiros militares.

A operação foi realizada de forma simultânea nas Alas B, C, 310 e 320 da Penitenciária e contou com o apoio das forças especiais do Grupo de Operações Penitenciárias (Gope), do Batalhão de Choque, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Cavalaria e do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro). De acordo com a Seap, esta força-tarefa contou com a participação da Gerência de Operações de Inteligência, da Seap, da Gerência de Segurança, Monitoramento e Fiscalização e, ainda, com o apoio da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia.

Segundo o superintendente executivo de Administração Penitenciária, coronel Victor Dragalzew, apreensões evitam graves problemas dentro dos presídios, uma vez que tiram de circulação armas e drogas com as quais os internos podem criar situações de ameaças, constrangimentos e agressões. E, também, com as apreensões de celulares, se evita que detentos se comuniquem com grupos de fora da unidade prisional.

Segundo a Seap, as revistas nas celas e no pátio foram realizadas pelos agentes prisionais da POG, da Regional Metropolitana, Complexo Prisional, da Superintendência de Segurança Penitenciária (Susepe) e por alunos do Curso de Formação de Agentes de Segurança Penitenciária. O procedimento teve início às 7h e foi encerrado por volta das 10h,e não foi registrado nenhum incidente durante a operação.

Na POG, assim como em todo o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e demais unidades do sistema penitenciário estadual, as revistas são uma medida adotada rotineiramente, resultando em apreensões de armas artesanais e armas de fogo e, também, em aparelhos celulares. Essas revistas são realizadas pelos próprios agentes da unidade.

Fonte: Goiás Agora

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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