Detran doa duas toneladas de alimentos a vítimas de acidentes

O Maio Amarelo, fomentado pelo Detran Goiás no âmbito estadual, contou com mais de 200 parceiros e promoveu um extenso calendário de atividades no último mês, levando a mensagem de atenção à vida e pela redução de acidentes de trânsito a mais de um milhão de pessoas por meio de eventos, palestras, cursos, blitzes educativas e campanhas nas redes sociais. Além da participação ativa nas ações de sensibilização e conscientização dos goianos, a diretoria e os servidores do Detran-GO foram além e desenvolveram uma campanha interna, arrecadando mais de duas toneladas de alimentos não-perecíveis, que serão doados a famílias carentes com vítimas de acidentes de trânsito.

Seiscentos e dezesseis quilos de alimentos serão entregues nesta quinta-feira, dia 08, às 15h30, para 22 famílias em condições especiais selecionadas pela Gerência Multiprofissional do Hospital de Urgência Governador Otávio Lage de Siqueira Filho (Hugol). Parte volume, cerca de 300 quilos, foram arrecadados durante a Caminhada Pela Paz, realizada dia 14 de maio, em parceria com a TV Anhanguera.

Já os outros 1400 quilos de alimentos não-perecíveis serão entregues ao Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), em data ainda a ser definida. O hospital também fará a triagem de famílias carentes com vítimas de acidentes de trânsito para que possam receber as cestas básicas.
De acordo com o presidente do Detran-GO, Manoel Xavier Ferreira Filho, a ideia de realizar a campanha foi dos próprios servidores, que se empenharam para o sucesso Maio Amarelo , movimento mundial realizado em simultaneamente em mais de 30 países. “O acidente provoca transtornos não só para o trânsito, mas para os seres humanos, para pessoas, que, muitas vezes, após uma lesão ou uma internação, se encontram em dificuldades financeiras. A proposta dessa ação específica é evidenciar esse lado humano, que acaba sendo esquecido atrás das estatísticas”, pondera o presidente.

Manoel Xavier acrescenta que o atendimento e socorro às vítimas de acidentes de trânsito é uma preocupação também da autarquia. “Apesar de não estamos envolvidos diretamente no socorro, temos nos empenhado em auxiliar e oferecer suporte para que essas pessoas tenham atendimento de qualidade e com agilidade. Exemplo disso, foi a doação de cinco viaturas de resgate e salvamento ao Corpo de Bombeiros, realizada na abertura do Maio Amarelo”. Os veículos equipados foram adquiridos com recursos arrecadado com multas.

A campanha de doação de foi abraçada pela diretoria da autarquia. De forma voluntária, os servidores doaram 1700 quilos de alimentos entre arroz, feijão, macarrão e outros. Além dos servidores da sede, em Goiânia, grande parte dos lotados no interior do Estado também fizeram questão de participar. “Tivemos funcionários que viajaram quilômetros para deixar sua doação”, explica o presidente.

Manoel Xavier explica que mais importante que o volume de alimentos arrecadados é a mensagem que a ação deixa: de solidariedade no trânsito e na vida. Apesar da soma de esforços de órgãos municipais, estaduais e federais, em Goiás, são registradas mais de 1800 mortes no trânsito por ano. “Não podemos tolerar mais essa violência. Temos que ter a consciência de que são as nossas escolhas que fazem o trânsito. Precisamos respeitar o outro e respeitar a vida”, ressalta.

Fonte: Goiás Agora

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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