Caiado entrega 210 novos ônibus escolares para zona rural de Goiás

O governador Ronaldo Caiado participou, nesta segunda-feira (05/07), da entrega de 210 novos Ônibus Rurais Escolares (ORE) para a gestão da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc Goiás). O evento ocorreu na sede da pasta, no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia. Os novos veículos foram adquiridos por meio de recursos de emendas parlamentares apresentadas por deputados federais e senadores representantes de Goiás no Congresso Nacional. O valor total do investimento é de R$ 42.795.232.

Os veículos serão utilizados para o transporte de estudantes em 125 municípios do Estado. A expectativa é de que seis mil alunos sejam atendidos com a nova frota, que é composta por três modelos distintos. O ORE 1, com 176 unidades, tem capacidade para 29 pessoas. O ORE 2, com 10 modelos, recebe até 44 passageiros. Por fim, o ORE 1 4×4, um total de 24, conta com 29 poltronas, além de tração nas quatro rodas.

“Lutamos, com todas as forças, para garantir educação de qualidade, que motive as nossas crianças e jovens”, afirmou Caiado. “Esse é o nosso compromisso, a meta primordial do governo”, disse. Aos presentes, ele ainda citou o poeta e dramaturgo francês Victor Hugo (1802-1885). “Nada é tão forte quanto uma ideia cujo tempo tenha chegado”, relembrou. “Chegou o tempo da Educação em Goiás. Vocês podem ter certeza disso”, complementou o governador.

Todas as unidades são adaptadas para o transporte, contém entrada e saída do ônibus para alunos com deficiência ou dificuldades de locomoção. A ministra da Educação, Fátima Gavioli agradeceu ao governo, ao  Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE), Deputados Federais e Senadores da República pelo apoio ao Prefeito de Goiás e à gestão do governo Ronaldo Caiado. “Esses ônibus todos estão voltados para a mesma direção: a qualidade da educação”, enfatizou a ministra . A líder da cadeira goiana na Câmara dos Deputados e deputada federal Flávia  Morais destacou que “Só a educação liberta”. Segundo a parlamentar, “Não tem nada mais estruturante do que dar dignidade ao aluno que mora na zona rural, diminuindo as diferenças de acesso ao ensino”

“Hoje, a Secretaria de Educação de Goiás é uma das melhores em trabalhos conjuntos com FNDE”, disse o presidente substituto do órgão, Gabriel Vilar. “Esses ônibus chegam em boa hora. Eu, principalmente, resolvo minha vida com o transporte escolar. Não dependo mais de terceiros para transportar nossas crianças. É um custo mensal que conseguimos equalizar com os ônibus que temos”, explicou o prefeito de Goianira e presidente eleito da Associação Goiana de Municípios (AGM), Carlão da Fox.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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