Aparecida amplia a vacinação contra a Influenza para toda a população

Nesta segunda-feira, 5, Aparecida de Goiânia abre a vacinação contra a gripe para toda a população interessada, independente de pertencer aos grupos prioritários. Podem vacinar crianças a partir de 6 meses de idade. Assim, os aparecidenses interessados na imunização devem procurar qualquer um dos 24 postos estruturados pela Prefeitura. A vacinação ocorre de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas, enquanto durar o estoque. É necessário apresentar os documentos pessoais, comprovante de endereço de Aparecida e cartão de vacinação. O intervalo mínimo entre a imunização contra a covid e contra a Influenza é de 14 dias.

A ampliação para toda a população ocorre devido ao município já ter alcançado as metas previstas para os grupos prioritários da 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (H1N1), como idosos, profissionais de saúde e professores, por exemplo. Eles estavam sendo imunizados desde o dia 12 de abril.

Segundo a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro, a vacina contra a Influenza é uma medida de prevenção essencial para proteger as pessoas da gripe reduzindo complicações, mortes e a circulação viral na sociedade: “O vírus da influenza causa sintomas semelhantes aos da covid-19 e é preciso detê-lo para prevenir a doença”. A gestora também ressalta que “como as campanhas de vacinação contra a covid e a influenza estão acontecendo as mesmo tempo, é fundamental orientar todos que tiverem recebido a vacina contra o novo coronavírus que esperem 14 dias para receber o imunizante contra a Influenza.”

Influenza

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Influenza é uma infecção respiratória aguda causada por diferentes vírus. Os sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática até formas graves que podem até mesmo causar a morte. Os quadros graves ocorrem com maior frequência nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção. E mais: a gravidade da doença é maior quando surgem cepas pandêmicas para as quais a população tem pouca ou nenhuma imunidade.

Onde se vacinar

A vacinação contra a gripe ocorre nas seguintes Unidades Básicas de Saúde, de segunda à sexta-feira, das 8 às 17 horas:

UBS Bairro Independência;
UBS Caraíbas;
UBS Jardim dos Ipês;
UBS Madre Germana;
UBS Mansões Paraíso;
UBS Pontal Sul II;
UBS Cruzeiro do Sul;
UBS Bairro Hilda;
UBS Colina Azul;
UBS Delfiore;
UBS Bandeirantes;
UBS Jardim Riviera;
UBS Campos Elísios;
UBS Parque Trindade;
UBS Jardim dos Buritis;
UBS Bela Vista;
UBS Rosa dos Ventos;
UBS Nova Olinda;
UBS Retiro do Bosque;
UBS Cândido de Queiroz;
UBS Jardim Paraíso;
UBS Anhambi;
UBS Boa Esperança;
UBS Santo André.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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