MP-GO requer cumprimento que obrigada HDT a adequar licenças ambientais e dos bombeiros

Operação Esculápio: MP-GO requer ação de improbidade administrativa em Itaberaí

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) requereu a execução de sentença que condenou o Estado de Goiás e o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), entidade gestora do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), a providenciarem o devido licenciamento ambiental da unidade de saúde, assim como as adequações de normas de segurança exigidas pelo Corpo de Bombeiros. A sentença determina que sejam apresentados o Plano de Gerenciamento dos Resíduos e o projeto de Sistema de Tratamento dos Efluentes Líquidos do hospital.

A proposta feita pelo MP-GO em setembro de 2017, apontou que não se tinha notícias de como era feito o gerenciamento de resíduos, quer sejam os comuns como os decorrentes propriamente das atividades dos serviços de saúde. Pelo mesmo motivo, não se conhecia como era feito o tratamento dos efluentes líquidos do hospital.

Ao analisar o pedido do MP, O Juízo da 6ª Vara da Fazenda Pública Estadual determinou uma série de providências de adequação para a unidade hospitalar. Na decisão, a juíza Mariuccia Benicio Soares Miguel “além de não existir regularidade documental para o próprio funcionamento do hospital (como as licenças, alvarás e demais documentos correlatos), o exercício de suas atividades causa inquestionáveis danos ambientais e urbanísticos, expondo a sociedade a sérios riscos de epidemias, contaminações e acidentes ecológicos”.

Ela também acrescenta que a situação é um verdadeiro problema de saúde pública e que não somete põe em risco mas também viola os direitos fundamentos dos indivíduos, como o direito à saúde, a um meio ambiente equilibrado, a uma vida digna e a própria proteção das gerações futuras.

 

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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