Denúncia contra fazendeiro que ajudou Lázaro é recebida pela justiça

Foi recebida pela Vara Judicial da comarca nesta quarta-feira (7) a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da Promotoria de Justiça de Cocalzinho de Goiás, contra  Elmi Caetano Evangelista por suspeita de auxiliar na fuga de Lázaro Barbosa de Souza. O fazendeiro vai responder por posse de arma de fogo com sinal de identificação suprimido ou adulterado,  uma espingarda de ar comprimido modificada para disparar munição de calibre 22, portanto, sem identificação, e 49 munições de calibre 22, em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

Na denúncia, a promotora de Justiça Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello narrou a criação e instalação de uma força-tarefa pelo sistema de segurança pública de Goiás, em Cocalzinho, para localizar o paradeiro do então fugitivo Lázaro Barbosa de Souza. Segundo ela, Elmi Caetano Evangelista, pelo menos desde 18 de junho, até o momento de sua prisão em flagrante, em 24 de junho, deu abrigo ao criminoso, fornecendo repouso, comida e escondendo-o em sua fazenda, de maneira que dificultou o trabalho da polícia.

Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello,  pediu o arquivamento do inquérito policial em relação a Alain Reis de Santana, funcionário de Elmi Caetano Evangelista. Inicialmente, ele foi preso sob suspeita de ter auxiliado no acobertamento de Lázaro, mas ficou claro que ele não tinha domínio, influência ou mesmo consciência clara da atuação dolosa e espúria praticada pelo seu empregador. Além disso, teria sido contratado há pouco menos de um mês para trabalhar no local e não possuía acesso ao que verdadeiramente ocorria na propriedade, ficando evidente, de acordo com a denúncia, que apenas cumpria as ordens de seu patrão.

Ocorrência de crime
Ao receber a denúncia, a juíza Luciana Oliveira de Almeida Maia da Silveira afirmou que a denúncia possui os requisitos previstos no artigo 41 do Código de Processo Penal, bem como encontra embasamento no inquérito policial. “Não há dúvidas de que os elementos que compõem o procedimento investigatório são suficientes para a instauração do processo penal, já que indicam a ocorrência de crime”, afirmou.

Informações: João Carlos de Faria/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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Golpes de Natal: 5 armadilhas comuns durante as compras de fim de ano

Com a chegada da segunda parcela do 13º salário nesta sexta-feira, 20, muitos brasileiros estão se preparando para as compras de Natal. Contudo, a pressa nas compras pode abrir espaço para fraudes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para os cinco golpes mais comuns durante esta época e oferece dicas para evitar cair nessas armadilhas.

José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, recomenda cautela com ofertas suspeitas e preços abaixo do valor de mercado. “Pesquise a média de preços em sites confiáveis e digite o endereço diretamente no navegador”, orienta.

1. Vendas falsas Golpistas criam lojas virtuais falsas, perfis em redes sociais e enviam e-mails e mensagens de texto com promoções inexistentes. Esses sites geralmente oferecem produtos a preços muito baixos, tentando convencer o consumidor a comprar rapidamente devido ao “estoque limitado”. Algumas páginas falsificam endereços de sites conhecidos, trocando apenas uma letra. Para evitar esse golpe, pesquise os preços e acesse as lojas digitando o endereço diretamente na barra de pesquisa.

2. Phishing (pescaria de dados) O phishing é uma das fraudes digitais mais comuns, onde os criminosos enviam e-mails ou mensagens para tentar roubar dados pessoais, como CPF ou informações bancárias. A recomendação é não clicar em links suspeitos, manter o antivírus atualizado e verificar se o endereço da página acessada está correto.

3. Brinde falso Com os dados pessoais da vítima, golpistas entram em contato oferecendo brindes falsos, insistindo para que o presente seja entregue pessoalmente. Para garantir o “presente”, exigem pagamento de uma taxa via cartão e podem tentar enganar a vítima com maquininhas de pagamento com visor danificado ou até solicitar uma selfie para realizar autenticação bancária. A Febraban alerta para qualquer abordagem que envolva solicitações de fotos ou informações pessoais.

4. Troca do cartão Nos estabelecimentos físicos, é preciso atenção redobrada. Golpistas observam a digitação da senha do cartão e, durante a devolução, trocam o cartão da vítima, fazendo compras em nome dela. A orientação é não entregar o cartão a outra pessoa e sempre conferir os dados antes de finalizar a compra.

5. Maquininha quebrada Alguns golpistas utilizam maquininhas de cartão com telas danificadas ou escondem a tela para que o consumidor não veja o valor cobrado. O erro só é percebido quando a vítima confere o extrato bancário. Caso a maquininha apresente problemas, recuse o pagamento e sempre confira o valor exibido antes de digitar a senha.

Em época de compras rápidas e promoções tentadoras, é essencial estar atento aos sinais de fraudes e garantir a segurança durante as compras de Natal.

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