Urgente: Roberto Dias é preso na CPI

O presidente da CPI da Covid  Omar Aziz (PSD-AM) anunciou a prisão de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, às 17h25 desta quarta-feira (7). Aziz acusou Roberto Dias de mentir e omitir informações da comissão. A medida foi tomada após divulgação de novos áudios mostrando que Dias mentiu na comissão.” O senhor fez um juramento, o senhor está detido pela presidência da CPI “, anunciou Aziz.

“Estou cansado de mentiras. Pedi à polícia do Senado para que o senhor seja preso. Ele está mentindo desde de manhã. Vai ser preso por perjúrio”, disse Aziz. A advogada do depoente tentou interceder, mas Aziz estava irredutível.

Na semana passada, Dias foi exonerado após ser denunciado que teria pedido propina para autorizar a compra de vacinas da AstraZeneca. Ele negou as acusações. A denúncia foi feita pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que alegou ser representante da Davati Medical Supply. Segundo Domingueti, Dias cobrou US$1 por dose nas negociações de 400 milhões de doses de imunizantes. Mais cedo, Dias confirmou ter recebido o reverendo Amilton Gomes de Paula para tratar de vacinas, que tentou intermediar compra de vacinas.

Fundador da ONG Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), será convocado à CPI da Covid para prestar depoimento . Os senadores querem saber qual o papel na negociação de 400 milhões de doses da vacina Astrazeneca, da empresa Davati Medical Supply. Ao final da CPI foi anunciado que agora já não cabe mais a CPI da Covid e sim aos advogados de defesa entrar com o pedido de Habeas Corpus para o Ex-ministro Roberto Dias

Em breve, mais informações

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Bolsonaro pode apoiar Daniel Vilela em 2026

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu vou apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar”, afirma o vereador eleito em confronto com o senador.

Com a atenção voltada para a sucessão estadual de 2026, o vereador eleito de Goiânia, Major Vitor Hugo (PL), organizou um encontro entre o vice-governador Daniel Vilela (MDB) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após as eleições municipais. A reunião surpreendeu a cúpula do PL em Goiás, que reagiu com um comunicado repudiando a ação de Vitor Hugo. Essa articulação, no entanto, lança dúvidas sobre a liderança do senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás, especialmente após a fraca performance do partido nas eleições municipais deste ano.

De acordo com Major Vitor Hugo, a reunião foi autorizada por Bolsonaro e abordou o cenário eleitoral tanto nacional quanto estadual. O vice-governador Daniel Vilela, que deverá assumir o governo em abril de 2026, se posiciona como um candidato natural para suceder o governador Ronaldo Caiado (União Brasil). O grupo governista saiu fortalecido das eleições municipais, tendo conquistado cerca de 200 prefeituras, além da expressiva popularidade de Caiado, que atingiu uma aprovação de 88%, conforme pesquisa Quaest divulgada recentemente.

Wilder Morais também se declarou pré-candidato ao governo de Goiás. No entanto, ao contrário de Vilela, o projeto eleitoral do senador enfrenta diversos obstáculos. “Essa definição, conforme a lei e o estatuto do PL, será tomada em julho de 2026, durante a convenção. Afirmar que é candidato com um ano e meio de antecedência é uma posição individual”, alertou Vitor Hugo em entrevista ao jornal O Popular.

“Wilder não sabe se será o presidente do PL até lá. Eu irei apoiar para o governo de Goiás quem o Bolsonaro indicar. Apoiarei também para o Senado quem o Bolsonaro indicar, assim como segui as suas orientações nas eleições deste ano”, enfatizou Major Vitor Hugo, sugerindo que as decisões eleitorais dentro do PL são predominantemente determinadas pelo ex-presidente.

A tensão no PL e a deterioração da liderança de Wilder Morais se refletem nos resultados das eleições municipais. O senador havia anunciado que o partido teria um desempenho robusto e sairia fortalecido para a sucessão estadual. Contudo, o resultado ficou muito aquém das expectativas, com apenas 26 prefeitos eleitos, menos da metade do que foi inicialmente projetado.

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