Após saidão, 18 detentos não retornaram à Papuda

Dos 2.009 presos liberados na semana passada, 18  não retornaram às unidades prisionais nesta terça-feira (6), segundo informou a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (SSP-DF).

De acordo com informações do Correio Braziliense, a saída temporária é um benefício concedido pela juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, e segue um calendário elaborado pela própria Justiça. O saidão contempla presos que cumprem pena no regime semiaberto e que têm autorização de trabalho externo ou saídas temporárias. Nesse ano, a VEP-DF estabeleceu, por meio da portaria, nove saídas temporárias, totalizando 35 dias.

A saída de 2 de julho beneficiou 2.009 presos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), dos presídios situados no Complexo Penitenciário da Papuda e da Penitenciária Feminina do DF (PFDF). Segundo a Seape-DF, aquele que não retornar no dia e no horário previstos é considerado foragido e poderá perder o direito ao regime semiaberto.

Drogas no estômago

Em operação conjunta, policiais civis da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) e policiais penais flagraram, na terça-feira (6), três detentos tentando entrar com mais de 50 porções de maconha e cocaína no CPP. As drogas estavam no estômago dos internos.

Segundo as investigações, um dos presos estava com 34 porções de droga no estômago; um segundo interno tinha 12; e o terceiro estava com oito porções. Após serem detidos, os três foram conduzidos à 3ª DP para as providências necessárias. Os presos já têm passagens por roubo qualificado e, agora, devem responder por tráfico de drogas.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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