Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar duas crianças em Cristalina

A Polícia Civil prendeu a mãe e o padrasto de dois meninos por suspeita de tortura e tentativa de homicídio nesta terça-feira (6), em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. Um bebê de 1 ano e 11 meses está internado em estado gravíssimo. Já o irmão, de 3 anos, está hospitalizado com ferimentos no corpo e na cabeça. Informações são do Mais Goiás.

“O crime veio à tona quando a mulher levou o filho mais novo quase morto para uma unidade de saúde da cidade em busca de atendimento médico. Como a criança tinha marcas de agressões e estava tendo um crise convulsiva muito grave, o profissional do hospital suspeitou do caso e acionou a Polícia Militar (PM). O conselho tutelar também foi chamado e encontrou a criança mais velha com a sogra da mulher. Este foi estava com lesões no corpo, inclusive, nas genitálias e também precisou de atendimento médico”, disse o delegado Juliano Campestrini.

A mãe dos meninos foi levada até a delegacia, onde alegou que as crianças haviam caído do carrinho do bebê e se machucado. Já o padrasto estava na casa de um conhecido, no mesmo bairro onde mora. Com ele, foi achado um chinelo, cujo a sola tem o mesmo desenho das lesões que aparecem no corpo da criança. Por isso, o calçado foi levado para perícia.

O delegado informou que, até a tarde desta quarta-feira (7), os dois meninos continuavam internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O crime de estupro de vulnerável será investigado devido lesões nas partes íntimas do menino mais velho.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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