Aparecida suspende escalonamento do comércio na próxima segunda (12)

A partir da próxima segunda-feira (12), o Isolamento Social Intermitente por Escalonamento Regional de Aparecida de Goiânia, adotado pela cidade há 132 dias, será suspenso. A decisão foi anunciada pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 com base nos dados apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde, que mostra a desaceleração de casos ativos de Covid-19 na cidade. Um nova portaria que suspende o escalonamento e ressalta regras que ainda devem ser seguidas será publicadas nos próximos dias.

“Com a estabilidade de casos e com a lotação dos leitos de UTI em torno de 60%, estamos avançando mais um passo. Porém, todos devem continuar adotando medidas preventivas como uso da máscara, lavar as mãos com frequência e, sobretudo, não promover aglomerações”, aponta o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha.

O comitê local apontou que os casos de Covid-19 e ocupação de leitos de UTI´s se encontram em estabilidade. O grupo, que conta com participação de representantes de diversos setores, destacou que as medidas de prevenção ainda devem ser cumpridas.

O secretário municipal da Saúde e presidente do comitê, Alessandro Magalhães, comentou que o munícipio se encontra em cenário verde, o que possibilita a suspensão do escalonamento regional. “O município de Aparecida se encontra no cenário verde – risco baixo – desde o dia 27 de abril. Há seis semanas nossas taxas de ocupação estão mantidas estáveis, assim o comitê definiu pela suspensão”.

De acordo com o prefeito, a fiscalização segue normalmente para evitar que medidas sejam descumpridas. “Nossos fiscais estarão nas ruas, nos comércios para fazer cumprir o que diz a legislação. Precisamos que todos entendam este momento e colabore, a pandemia ainda não acabou”.

Vacinas

Aparecida já aplicou mais de 230 mil doses de vacinas contra Covid-19, imunizando os grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde, conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), além de pessoas a partir dos 40 anos de idade.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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