10 mitos sobre o aquecimento global

Por Lígia Saba 

O aquecimento global é o processo de mudança da temperatura média global da atmosfera e dos oceanos. O acúmulo de altas concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera bloqueia o calor emitido pelo Sol e o prende na superfície terrestre, aumentando a temperatura média da Terra. Apesar do tema preocupar bastante os cientistas e ser fortemente discutido por estudiosos do mundo todo, ainda existem diversos mitos que circulam pela sociedade. Pensando nisso, o Diário do Estado preparou uma lista com 10 afirmações que você provavelmente já ouviu sobre o fenômeno mas que não são verdade.

10. O aquecimento global não é causado pela ação humana 

O consenso não é 100%, mas é quase isso. A Union of Concerned Scientists analisou ao menos 10 mil artigos científicos e descobriu que mais de 97% deles refere-se à atividade humana como a principal causa para o fenômeno.

9. Plantar árvores pode ser a solução para o aquecimento global

Quanto maior a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, maior o número de árvores necessárias a absorção do gás. Segundo especialistas, se as emissões continuarem crescendo, não haverá espaço na Terra para tantas florestas.

8. A mudança climática reside apenas no aumento de CO2

De acordo com a Skeptical Science, à medida que as temperaturas globais sobem, o aquecimento dos mares libera CO2 na atmosfera. Dessa maneira, o planeta fica mais quente e faz com que os mares liberem ainda mais CO2. A mudança climática foi desencadeada pelas atividades humanas, mas o aumento de CO2 não precedeu o aumento da temperatura. Está mais no sentido de ser um efeito colateral do que propriamente a causa das mudanças climáticas.

7. O aquecimento do planeta decorre somente da ação humana

Cientistas dizem que a Terra sempre sujeita a mudanças de temperaturas, independentemente da ação humana. O processo pode estar ligado a fatores astronômicos, como o aumento das radiações solares, a mudanças de correntes marítimas e à movimentação das placas tectônicas. O que não descarta as ações humanas como fundamentais para a intensificação desse fenômeno.

6. “Está mais frio neste ano, então quer dizer que o aquecimento global está melhorando”

Quando as temperaturas do Ártico aumentam, o ar de inverno viaja para o sul. Os padrões climáticos variáveis afetam os ventos atmosféricos, que enviam ar inestimável para a América do Norte e Europa. É por isso que ocorrem as chamadas “mudanças climáticas”, uma vez que a tendência de aquecimento muda os padrões climáticos e isso pode causar inclusive ondas de frio em lugares onde não é comum.

5. O uso de combustíveis como o etanol é a solução para os problemas ambientais

O uso do etanol, um combustível derivado da cana-de-açúcar, diminui consideravelmente a poluição, mas ele teria de ser produzido em alta escala. Especialistas alertam para o risco de plantações tomarem o lugar de florestas, bosques e áreas destinadas à produção de alimentos.

4. Parques eólicos e solares são caros e ineficientes

É uma crença comum achar que a energia renovável é cara, mas a solar tem sido a forma mais barata de geração de energia por um longo tempo. O vento em terra é igual ao gás e a energia eólica é agora mais barata do que a nuclear. Segundo a World Wide Fund for Nature (WWF), os custos das energias renováveis caíram mais rápido do que os de qualquer outra.

3. As florestas são o grande “pulmão” do planeta

Segundo cientistas, as algas dos oceanos são as responsáveis pela maior parte da absorção do dióxido de carbono lançado na atmosfera.

2. O aquecimento global parou em 1998

No início dos anos 2000, os modelos criado pelos cientistas não se alinharam com o que realmente estava acontecendo com as temperaturas globais. Durante esse período, o clima ainda estava se aquecendo não tão depressa quanto a projeção previu que aconteceria. Isso porque a mudança climática global não estava acontecendo mais? Não. É provável que o fenômeno tenha acontecido devido a variabilidade do clima natural da Terra.

1. Áreas próximas a indústrias são mais afetadas

Apesar de áreas industriais emitirem mais poluentes que as demais, o efeito estufa é global. Cientistas afirmam que as regiões oceânicas têm temperaturas mais baixas que regiões povoadas, mas atribuem a diferença às mudanças ocorridas em áreas povoadas.

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As 50 Maiores Cidades do Brasil 2024

O Brasil, um país de dimensões continentais, é lar de uma rica diversidade cultural, econômica e social, refletida em suas 50 maiores cidades. A lista, que inclui metrópoles vibrantes e centros regionais em crescimento, destaca a importância dessas localidades no cenário nacional. Confira um panorama das principais cidades brasileiras e suas características marcantes.

1. São Paulo: O Pulso da Economia

São Paulo se mantém como a maior cidade do Brasil e um dos principais centros financeiros da América Latina. Com uma população que supera os 12 milhões de habitantes, a metrópole é um caldeirão de culturas, onde diariamente se cruzam diferentes tradições e histórias. Sua infra-estrutura avançada, aliada a uma infinidade de opções culturais, a torna um destino pulsante.

2. Rio de Janeiro: Beleza e Desafios

O Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por suas praias icônicas e o famoso Carnaval, ocupa a segunda posição na lista. Com cerca de 6,8 milhões de habitantes, a cidade enfrenta desafios significativos, incluindo a desigualdade social. No entanto, seu potencial turístico e cultural continua a atrair visitantes do mundo inteiro.

3. Brasília: A Capital Planejada

Brasília, a capital do Brasil, é um exemplo de planejamento urbano e arquitetura moderna. Com uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, a cidade é o centro político do país, abrigando todos os órgãos do governo federal e muitas embaixadas.

Cidades em Crescimento

Além das grandes metrópoles, a lista das 50 maiores cidades do Brasil inclui centros em rápida expansão, como:

  • Salvador (BA): Com rica herança cultural, a cidade é um importante centro turístico e possui a maior população da Bahia.
  • Fortaleza (CE): Conhecida pelas suas praias belíssimas e um ritmo de crescimento acelerado, Fortaleza se destaca como um polo econômico no Nordeste.
  • Belo Horizonte (MG): Famosa por sua gastronomia e pela hospitalidade de seus habitantes, Belo Horizonte serve como um importante centro industrial e comercial.

O Impacto da Urbanização

O crescimento das cidades brasileiras também traz à tona desafios como mobilidade urbana, saneamento e segurança. A urbanização acelerada exige políticas públicas eficazes que garantam qualidade de vida aos moradores e a sustentabilidade das áreas urbanas.

As 50 maiores cidades do Brasil são um reflexo da diversidade e da complexidade do país. Cada uma delas possui suas peculiaridades, desafios e potencialidades. O futuro das cidades brasileiras dependerá, em grande parte, de como enfrentarão os desafios da urbanização e aproveitarão as oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Aqui a lista das 100 maiores cidades do Brasil, organizada por população (os dados são de 2024 e podem variar com o tempo):

  1. São Paulo (SP) – 12.252.023
  2. Rio de Janeiro (RJ) – 6.781.188
  3. Brasília (DF) – 3.140.194
  4. Salvador (BA) – 2.900.319
  5. Fortaleza (CE) – 2.686.614
  6. Belo Horizonte (MG) – 2.530.701
  7. Manaus (AM) – 2.219.580
  8. Curitiba (PR) – 1.948.626
  9. Recife (PE) – 1.645.727
  10. Porto Alegre (RS) – 1.492.530
  11. Belém (PA) – 1.485.732
  12. Goiânia (GO) – 1.516.113
  13. Guarulhos (SP) – 1.350.226
  14. São Luís (MA) – 1.108.975
  15. Maceió (AL) – 1.025.360
  16. Duque de Caxias (RJ) – 895.000
  17. Natal (RN) – 887.142
  18. Teresina (PI) – 868.077
  19. Campo Grande (MS) – 895.982
  20. Osasco (SP) – 700.411
  21. Jaboatão dos Guararapes (PE) – 725.229
  22. São Bernardo do Campo (SP) – 844.862
  23. João Pessoa (PB) – 817.511
  24. Ribeirão Preto (SP) – 704.104
  25. Uberlândia (MG) – 703.646
  26. Sorocaba (SP) – 685.408
  27. Contagem (MG) – 661.202
  28. Aracaju (SE) – 663.132
  29. Belford Roxo (RJ) – 513.372
  30. Cuiabá (MT) – 623.046
  31. Campo Grande (MS) – 895.982
  32. São José do Rio Preto (SP) – 453.016
  33. Blumenau (SC) – 367.719
  34. Niterói (RJ) – 511.325
  35. Londrina (PR) – 580.546
  36. Mauá (SP) – 479.071
  37. Santa Maria (RS) – 282.586
  38. Carapicuíba (SP) – 397.559
  39. ligação (SP) – 339.170
  40. Diadema (SP) – 406.818
  41. Santos (SP) – 433.969
  42. Cascavel (PR) – 335.095
  43. Pelotas (RS) – 343.809
  44. Franca (SP) – 349.000
  45. Jundiaí (SP) – 393.262
  46. Petrópolis (RJ) – 304.876
  47. Rio Branco (AC) – 413.071
  48. Gurupi (TO) – 88.257
  49. Joinville (SC) – 601.201
  50. Marília (SP) – 250.436

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