CPI remarca para amanhã o depoimento da diretora da Precisa

Na noite desta terça-feira (13), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, adiou para amanhã (14) o depoimento de Emanuela Medrades, diretora da Precisa Medicamentos.

A sessão feita para ouvir a diretora começou de manhã, por volta das 10:00h. Emanuela afirmou que não responderia a perguntas, a sessão foi retomada à noite e a diretora disse estar “exausta”. A senadora Eliziane Gama perguntou para Emanuela se ela responderia as perguntas caso o depoimento fosse adiado para amanhã (14). “Sim. A minha intenção é colaborativa”, respondeu a diretora. Após a fala de Emanuela, Omar Aziz, informou a decisão de que a sessão continuará amanhã, às 9:00h.

Confira a fala do presidente da CPI da Covid:

“Veja bem, a senhora está se comprometendo. A senhora disse: ‘Eu vou responder, sim senhora’. Eu vou encerrar a sessão, amanhã às 9h a senhora está convocada para estar aqui, para a gente ouvir o seu depoimento. Nós vamos ouvir dois depoimentos amanhã. O da senhora e o do senhor Maximiano, após terminar a sessão. Está encerrada a sessão”, finalizou Aziz.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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