Operação Acalanto: Polícia investiga tio suspeito de estupro, em Mara Rosa

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Mara Rosa, cumpriu ontem (15) um mandado de prisão preventiva contra um suspeito de praticar estupro. Durante as investigações, apurou-se que as vítimas, duas crianças de 7 e 8 anos, acompanhavam os pais durante uma visita na casa de um casal de amigos, ocasião em que o tio deste casal passou as mãos nas pernas das vítimas e pediu para tocar-lhes as partes íntimas.

Foi colhido o depoimento especial das duas menores, que exibiam sinais de trauma. As investigações tiveram seguimento na Operação Acalanto, que acontece em âmbito nacional e tem por finalidade combater todo tipo de violência praticada contra crianças e adolescentes.

Após a conclusão do inquérito, o procedimento será encaminhado ao Poder Judiciário, podendo o suspeito ser condenado em pena de reclusão de 8 a 15 anos. Em Goiás, a Polícia Civil cumpriu, durante a Operação Acalanto, 5 mandados de busca e apreensão; 9 mandados de prisão cautelar; 14 autos de prisão em flagrante; 343 inquéritos policiais concluídos; 490 vítimas atendidas e 745 visitas e diligências policiais realizadas.

Fonte: @policiacivil_go

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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